No final de dezembro, o governo autorizou um novo concurso Fazenda, e o órgão já iniciou os preparativos. A autorização abrange 30 vagas em cargos efetivos de nível superior.
A pasta também estuda uma possível adesão ao CNU 2025, cuja nova edição deverá ser confirmada até o próximo mês.
Em resposta exclusiva ao Qconcursos Folha Dirigida, o Ministério da Fazenda informou que uma avaliação conjunta está em andamento com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), para decidir sobre o tema.
A segunda edição do CNU ainda não tem um cronograma definido, mas o planejamento já está em andamento pelo governo.
O Ministério da Gestão e Inovação iniciou o contato com os órgãos, formalizando um convite para as instituições que já receberam autorização para preencher vagas.
Além disso, foi solicitada aos órgãos que expressaram interesse a indicação de representantes para integrar o comitê organizador.
Caso a segunda edição do "Enem dos Concursos" seja confirmada, alguns órgãos com aval publicado já confirmaram sua adesão, como é o caso da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).
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Novo concurso Ministério da Fazenda é autorizado e pode estar no CNU 2025
(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
O Ministério da Gestão e Inovação autorizou o preenchimento de 30 vagas no Ministério da Fazenda, que serão distribuídas entre as seguintes carreiras:
Para todos os cargos, será exigido o nível superior completo. Além da remuneração, os servidores terão direito ao auxílio-alimentação de R$1 mil e uma gratificação de desempenho de até 80 pontos, totalizando R$7.451,17.
A portaria de autorização estabelece que a pasta tem um prazo de até seis meses para a publicação do edital, o que significa que ele deve ser publicado até junho de 2025.
As provas ocorrerão, no mínimo, dois meses após a divulgação do edital.
Antes mesmo da portaria ser divulgada oficialmente, fontes do Qconcursos Folha Dirigida já haviam antecipado que um novo concurso Ministério da Fazenda estava nos planos do governo, com a seleção podendo ser autorizada ainda em 2024.
Havia um pedido em trâmite solicitando o preenchimento de vagas para o ingresso de novos servidores efetivos, e a autorização para o novo concurso estava entre as prioridades, com a expectativa de que fosse liberada até o final de 2024, como de fato ocorreu.
A reportagem apurou que o estudo inicial previa a oferta de 50 vagas, um número considerado abaixo do ideal. Contudo, a autorização publicada trouxe um quantitativo ainda menor, contemplando apenas 30 oportunidades.
Esse quantitativo ficou abaixo também da solicitação do órgão, visto que, em maio, o Ministério da Fazenda havia confirmado o pedido de 2.171 vagas para provimento por meio de concurso.
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Na época, o Ministério da Fazenda solicitou a realização de um novo concurso para Assistente Técnico-Administrativo (ATA), solicitando 2.171 vagas nos níveis médio e superior.
Dentre essas vagas, 1.319 eram destinadas ao cargo de assistente técnico-administrativo, que exige o nível médio.
Já das 852 oportunidades de nível superior, apenas 30 foram autorizadas.
A seguir, veja a distribuição das vagas solicitadas:
Plano Especial de Cargos inclui:
Para essas funções, a remuneração é equivalente a do cargo de ATA de nível superior.
Além do salário, os servidores federais têm direito a um auxílio-alimentação de R$1 mil e uma gratificação de desempenho de 80 pontos, totalizando R$4.727,83, para o ATA de nível médio, e R$7.451,17, para o ATA de nível superior.
O mais recente edital para a área de Apoio da Fazenda, que ofereceu vagas para os cargos de ATA, ocorreu em 2014, com a organização da Escola de Administração Fazendária (Esaf).
Naquela ocasião, foram disponibilizadas 1.026 oportunidades para assistente técnico-administrativo, sendo 960 para ampla concorrência e 66 para pessoas com deficiência.
A formação exigida para a carreira era o nível médio, e a taxa de inscrição para participar da seleção foi de R$62.
O concurso ATA teve seu prazo de validade encerrado em 2016, o que significa que não existem mais aprovados em cadastro de reserva vigente, impossibilitando a convocação de excedentes para o ministério.
