Concurso Ministério da Fazenda: pasta confirma adesão ao CNU 2025
O Ministério da Fazenda confirmou o interesse de aderir ao Concurso Nacional Unificado e, portanto, deve estar no CNU 2025. Veja detalhes!
Concursos Previstos
Autor:Mateus Carvalho
Publicado em:24/01/2025 às 12:15
Atualizado em:24/01/2025 às 14:08
A segunda edição do Concurso Nacional Unificado ganhou mais um componente. O Ministério da Fazenda confirmou que tem o interesse de aderir ao CNU 2025, que ainda não tem data prevista para acontecer.
Com aval para 30 vagas de nível superior, a pasta informou oficialmente:
"O Ministério da Fazenda manifestou interesse em aderir a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado", sem revela mais detalhes.
No início de janeiro, o Ministério da Fazenda comunicou ao Qconcursos Folha Dirigida que o assunto estava sendo discutido com o Ministério da Gestão e Inovação.
Pelo que parece, após uma avaliação conjunta, o ministério decidiu aderir ao chamado "Enem dos Concursos", cuja primeira edição aconteceu em 2024.
O Ministério da Gestão e Inovação iniciou o contato com os órgãos, formalizando o convite para as instituições que já receberam autorização para preencher vagas.
Além disso, foi solicitado aos órgãos que manifestaram interesse a indicação de representantes para compor o comitê organizador.
Novo concurso Ministério da Fazenda, já autorizado, será realizado dentro do CNU
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
CNU 2025: veja os órgãos que já confirmaram participação
Além do Ministério da Fazenda, outros órgãos já sinalizaram sua adesão ao CNU 2025, aguardando os próximos passos do Ministério da Gestão e Inovação (MGI).
Até o momento, cinco instituições confirmaram sua participação, com as seguintes autorizações de vagas:
Para concorrer, será exigido nível superior completo. Além do salário base, os aprovados terão direito ao auxílio-alimentação de R$1 mil e a uma gratificação de desempenho de até 80 pontos, resultando em uma remuneração total de R$7.451,17.
A portaria publicada estabelece que o edital deve ser divulgado até junho de 2025, e as provas ocorrerão, no mínimo, dois meses após a publicação.
Inicialmente, o pedido encaminhado ao governo solicitava 2.171 vagas, considerando a alta demanda de reposição de pessoal. No entanto, o número autorizado foi bem inferior, com apenas 30 vagas, abaixo até mesmo do estudo preliminar, que previa 50 oportunidades.
Confira detalhes do pedido de concurso Fazenda
O Ministério da Fazenda solicitou a realização de um concurso para Assistente Técnico-Administrativo (ATA), com 2.171 vagas nos níveis médio e superior.
Dentre essas vagas, 1.319 eram destinadas ao cargo de assistente técnico-administrativo, que exige o nível médio.
Já das 852 oportunidades de nível superior, apenas 30 foram autorizadas.
A seguir, veja a distribuição das vagas solicitadas:
Assistente Técnico-Administrativo (ATA-NI): 1.319 vagas, com remuneração de R$1.907,03.
Analista Técnico-Administrativo (ATA-NS): 306 vagas, com salário de R$2.419,90.
Plano Especial de Cargos inclui:
administrador: 175 vagas;
arquiteto: 12 vagas;
arquivista: 40 vagas;
bibliotecário: 22 vagas;
contador: 88 vagas;
economista: 124 vagas; e
engenheiro: 85 vagas.
Para essas funções, a remuneração é equivalente a do cargo de ATA de nível superior.
Além do salário, os servidores federais têm direito a um auxílio-alimentação de R$1 mil e uma gratificação de desempenho de 80 pontos, totalizando R$4.727,83, para o ATA de nível médio, e R$7.451,17, para o ATA de nível superior.
Saiba quando foi o último concurso Fazenda para o ATA
O último concurso para a área de Apoio do Ministério da Fazenda, voltado para o cargo de assistente técnico-administrativo (ATA), foi realizado em 2014, sob organização da Escola de Administração Fazendária (Esaf).
Na época, foram ofertadas 1.026 vagas, sendo:
960 vagas para ampla concorrência;
66 vagas reservadas para pessoas com deficiência.
A exigência para o cargo era a formação de nível médio, e a inscrição teve um custo de R$62.
O concurso teve seu prazo de validade encerrado em 2016. Com isso, não há mais cadastro de reserva vigente, inviabilizando a convocação de excedentes para reforçar o quadro de pessoal do ministério.