Concurso CGU: pedido para 550 vagas é negado pelo MGI

Controladoria Geral da União recebe negativa do MGI e não terá aval para um novo concurso CGU de técnico e auditor. Veja!

Concursos Previstos
Autor:Mateus Carvalho
Publicado em:17/12/2024 às 11:45
Atualizado em:17/12/2024 às 12:40

A Controladoria-Geral da União teve o pedido para o seu novo concurso CGU negado pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI). A solicitação do órgão visava ao preenchimento de 550 vagas.


Em resposta acessada pelo Qconcursos Folha Dirigida, a CGU informou que a demanda foi rejeitada pela pasta.

"Comunicamos que o pedido de autorização para realização de novo concurso público para provimento de cargos na Controladoria-Geral da União (CGU) foi negado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A negativa tem por justificativa o fato de que, atualmente, a CGU possui concurso vigente", disse o órgão.

A CGU explicou que, no ofício, foi esclarecido que, devido à limitação dos recursos da Lei Orçamentária Anual, não seria possível atender a todas as demandas recebidas pelo MGI.


Por isso, os esforços para autorizar novos concursos foram direcionados aos órgãos e entidades que ainda não haviam recebido essa autorização.


O órgão completou dizendo que, por ora, não há sinalização para o envio de nova solicitação para a realização de concurso na CGU.


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Com edital válido, MGI recusa pedido para novo concurso CGU de auditor e técnico

(Foto: Divulgação)


Veja detalhes do pedido de concurso CGU

Conforme apurado pela reportagem do Qconcursos Folha Dirigida, a CGU solicitou um novo concurso público para o provimento de 550 vagas.


A demanda contemplava os cargos de níveis médio e superior, com a seguinte distribuição:

  • nível médio: 80 vagas para a carreira de técnico federal de finanças e controle (TFFC); e
  • nível superior: 470 vagas para a carreira de auditor federal de finanças e controle.

Para ingressar na carreira de auditor, seria preciso possuir o nível superior. O salário inicial do aprovado seria de R$21.924,80, já com o auxílio-alimentação de R$ 1 mil.


O cargo de técnico, por sua vez, exigiria o nível médio, com iniciais de R$8.938,81, já com o auxílio de R$ 1 mil.


Ambas as carreiras foram contempladas no último concurso, que segue vigente até junho de 2026. Isso porque no primeiro semestre deste ano a CGU anunciou a prorrogação da validade.


Em julho deste ano, inclusive, o órgão recebeu autorização para a chamada de 30 excedentes no cargo de auditor federal de finanças e controle. Após essas chamadas, esgotou-se o cadastro de reserva para a referida carreira.

"Esclarecemos que o MGI autorizou o provimento adicional de 30 cargos para AFFC. Desse total, foram providos 22 cargos, considerando que o cadastro reserva do concurso previsto no edital foi esgotado, não havendo mais candidatos a serem nomeados", disse a CGU.

As 30 convocações autorizadas pelo MGI correspondem à metade do que foi solicitado pela Controladoria-Geral da União, cujo pedido foi para 78 excedentes, sendo 60 auditores e 18 técnicos.


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Concurso CGU preencheu todas as vagas imediatas

Realizado em 2021, o concurso da Controladoria-Geral da União já completou o preenchimento de todas as vagas imediatas previstas no edital.


As nomeações foram autorizadas pelo extinto Ministério da Economia e seguiram conforme a oferta inicial, sendo distribuídas da seguinte forma:

  • 300 vagas para o cargo de auditor federal de finanças e controle;
  • 75 vagas para o cargo de técnico federal de finanças e controle.

O edital do concurso foi publicado em dezembro de 2021, com oportunidades para cargos de níveis médio e superior, tanto para técnicos quanto para auditores.


Na época, Bráulio Cerqueira, ex-presidente do Unacon Sindical, destacou a necessidade de convocar mais aprovados e mencionou o número de servidores que já estavam aptos para a aposentadoria.

“20% da força de trabalho da CGU está em abono permanência. E agora o governo tem aí uma boa oportunidade para, em parte, recompor o quadro de pessoal e fortalecer o órgão”, dissa Cerqueira.

De acordo com o representante sindical, o número de servidores empossados foi insuficiente para repor a força de trabalho da CGU, que na época já operava com menos da metade do efetivo legalmente previsto.

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