Após ter confirmado o envio de um novo pedido de concurso CGU ao Ministério da Economia, novas informações foram divulgadas pelo órgão. Os cargos contemplados são de níveis médio e superior.
A informação foi confirmada pela própria Controladoria-Geral da União, por meio de resposta no Acesso à Informação, do Governo Federal. O documento está assinado pela diretoria de gestão interna da CGU.
O quantitativo de vagas não foi confirmado, mas os cargos pedidos foram:
Sobre o sigito a respeito do quantitativo de vagas, a CGU informa que é por se tratar de um documento preparatório, cuja informação interfere na tomada de decição da pasta, quando ao aval ou não do concurso. Por isso, não será informado pelo órgão.
A CGU confirmou à FOLHA DIRIGIDA, em junho, o envio do novo pedido, após ter informado durante o mês de maio que havia a intenção de realizar uma nova solicitação. O órgão que vem de algumas negativas e não recebeu aval nos últimos anos.
Quanto ao Ministério da Economia, a pasta já divulgou que não dá informações a respeito dos pedidos protocolados, apenas após o aval, que é publicado no Diário Oficial da União. A autorização pode sair a qualquer momento.
Vale lembrar que todos os órgãos federais tiveram até 31 de maio para realizar seus pedidos de concurso à pasta. Todas as demandas passam por análise e podem ser aprovadas ou não pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
A notícia de que foram contemplados os dois cargos no pedido é animadora. Afinal, abrange os dois públicos e podem concorrer tanto graduados como pessoas com nível médio completo.
O cargo de técnico é para o segundo público e não exige curso específico ou experiência. A carreira proporciona uma remuneração inicial de R$7.741,31, já com o auxílio-alimentação de R$458.
Já o auditor, exige nível superior. Para este, a remuneração é de R$19.655.06, com o auxílio-alimentação de R$458. Além disso, ainda poderão ser oferecidos outros benefícios, que não foram mencionados.
A CGU tem carga de trabalho de 40 horas semanais, com as contratações pelo regime estatutário, que assegura a sonhada estabilidade.
Os órgãos federais costumam realizar seus pedidos todos os anos, mesmo se a solicitação anterior não tiver sido atendida pelo governo. Esse é o caso da CGU, que não obteve resposta do pedido de 2019.
A CGU explica que as propostas de concurso são elaboradas e encaminhadas ao ministério, por meio do Sistema de Gestão de Pessoas - SIGEPE. E que a partir daí passam por várias análises envolvendo diversos pontos, como a questão orçamentária.
Sobre o pedido realizado em 2019, o órgão não teve resposta da pasta e que, por isso, optou por um novo, em vez de atualizar. Sobre a expectativa de autorização do último pedido, a CGU respondeu:
"Em princípio, não há expectativa de concurso para este exercício em virtude da atual situação de emergência de saúde pública internacional, referente à pandemia do coronavírus - Covid-19."
A CGU também ficou sem resposta nos pedidos realizados em 2016 e 2018. A expectativa por uma autorização em breve é grande, tendo em vista o déficit de pessoal. A CGU ultrapassa a margem dos 3 mil cargos vagos em 2020.
Por exemplo, a controladoria pode ter 5 mil cargos previstos ocupados, dos quais são 2 mil de técnicos e 3 mil de auditores. Entretanto, nem metade desse número está preenchido atualmente.
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