MGI reforça planejamento para o novo CNU 2025 e pede apoio
O CNU 2025 já está em fase de planejamento e o MGI solicitou apoio ao secretário nacional de Segurança Pública. Saiba mais!
Concursos Previstos
Autor:Mateus Carvalho
Publicado em:05/11/2024 às 12:04
Atualizado em:05/11/2024 às 12:22
Os preparativos para a realização do CNU 2025 estão progredindo. O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) solicitou apoio da Segurança Pública para o planejamento da segunda edição.
Em documento acessado pelo Qconcursos Folha Dirigida, a secretária executiva da pasta, Cristina Kiomi Mori, comunicou ao secretário nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarubbo, o interesse em manter a parceria firmada em 2024.
Agora, a intenção do MGI é estender essa colaboração para etapas anteriores ao edital, como a escolha da banca organizadora.
Segundo a secretária, o MGI busca a participação dos órgãos de Segurança Pública também na elaboração do projeto básico, documento que serve como referência para que as instituições apresentem suas propostas de preço.
"Neste sentido, encaminhamos este ofício com o objetivo de solicitar que seja dada continuidade a essa parceria bem sucedida, desta vez inclusive na etapa de elaboração do Termo de Referência, a fim de estabelecer regras de segurança que deverão ser adotadas para a contratação da empresa que será a responsável pela aplicação do CPNU em 2025, bem como para a consecução dos convênios e termos de execução descentralizada que precisarão ser celebrados, a fim de renovar e aprimorar a rede de órgãos que viabilizará a realização da próxima edição desse Concurso", diz a pasta.
No CNU deste ano, as forças de Segurança Pública foram acionadas apenas após a elaboração do termo de referência, momento em que foi criada a "Rede de Segurança" e a banca organizadora estava prestes a ser contratada.
A Força Nacional também foi convocada, mas somente após a publicação do edital.
É importante destacar que, neste mesmo documento, a secretária executiva do MGI enfatiza que o CNU 2025 se encontra na fase de planejamento inicial, sem divulgar prazos ou etapas futuras.
De acordo com fontes do Qconcursos Folha Dirigida, a definição sobre o edital do novo CNU deverá ser divulgada apenas em dezembro.
Enquanto isso, o MGI já iniciou diálogos com os órgãos para coletar possíveis adesões. O objetivo é verificar se as instituições e autarquias que receberam autorização para concursos este ano desejam participar do CNU 2025.
A previsão é de que as respostas sobre a adesão sejam enviadas até o início deste mês de novembro. Segundo informações do Governo Federal, a maioria dos órgãos tem o interesse de participar.
Vale lembrar que, até o final do ano, mais de mil vagas ainda serão autorizadas. O objetivo é convidar os órgãos que receberão essas autorizações para a segunda edição do Concurso Unificado.
Dessa forma, a decisão final sobre o concurso só poderá ser tomada em dezembro.
Além disso, o governo está realizando um estudo para avaliar a efetividade da primeira edição, que ocorreu este ano, a fim de determinar se haverá um segundo concurso em 2025.
"Essa é uma variável relevante, mas a gente não fechou esse número. Claro que tem uma questão de custo-benefício. Não precisa ser 6 mil, pode ser menos. Mas o mais importante para a gente tomar a decisão final é fazer uma boa análise de tudo o que deu certo, do que precisa aprimorar", disse a ministra da Gestão, Esther Dweck, em entrevista ao jornal Jota
Dessa forma, é possível que essas entidades, assim como autarquias e ministérios, optem por se integrar ao novo CNU.
A Fundação Joaquim Nabuco já expressou interesse em participar da segunda edição do CNU.
Em um despacho acessado pelo Qconcursos Folha Dirigida, a diretora de Planejamento e Administração da Fundaj, Aida Maria Monteiro, confirmou essa intenção.
"Informamos que a Fundaj irá participar do Concurso Nacional Unificado em 2025", disse a diretora.
Dentre os órgãos que devem receber aval estão aqueles vinculados à Cultura, a área Administrativa da Polícia Federal, além dos Ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, da Fazenda e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
Assim, ainda há uma quantidade significativa de órgãos que podem se integrar à proposta de um novo Concurso Nacional Unificado.
Veja os órgãos que não devem estar no CNU 2025
Para que esta nova edição do CNU se concretize, é necessário que um número mínimo de órgãos com autorização para preenchimento de vagas manifeste adesão.
Alguns desses órgãos já estão avançando nos preparativos, como a escolha da banca organizadora, incluindo o Ibama e o ICMBio.
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
Agência Nacional de Mineração (ANM)
Superintendência de Seguros Privados (Susep)
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)
Agência Espacial Brasileira (AEB)
Todas eses órgãos já estão na fase de seleção da banca organizadora para seus concursos de forma independente. No caso da Agência Nacional de Mineração, o Cebraspe já foi contratado para essa função.
As vagas foram organizadas em oito blocos temáticos:
Bloco 1 - Infraestrutura, Exatas e Engenharias: 727 vagas;
Bloco 2 - Tecnologia, Dados e Informação: 597 vagas;
Bloco 3 - Ambiental, Agrário e Biológicas: 530 vagas;
Bloco 4 - Trabalho e Saúde do Servidor: 971 vagas;
Bloco 5 - Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos: 1.016 vagas;
Bloco 6 - Setores Econômicos e Regulação: 359 vagas;
Bloco 7 - Gestão Governamental e Administração Pública: 1.748 vagas;
Bloco 8 - Nível Intermediário: 692 vagas.
Com um total de 2.114.145 candidatos inscritos, segundo dados do MGI, o concurso foi organizado pela Fundação Cesgranrio e contou com provas objetivas e discursivas realizadas em 18 de agosto, nos períodos da manhã e da tarde.
Na parte da manhã:
Para os blocos de nível superior (1 a 7), os candidatos responderam a 20 questões de Conhecimentos Gerais e uma questão dissertativa de Conhecimento Específico.
No bloco de nível médio (8), os participantes realizaram 20 questões de múltipla escolha e uma redação.
Na parte da tarde:
Nos blocos de nível superior (1 a 7), os candidatos responderam a 50 questões de Conhecimentos Específicos.
No bloco de nível médio (8), foram aplicadas 40 questões objetivas adicionais.
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