A autorização de cerca de 1.729 vagas em concursos federais ainda este ano está em análise pelo governo, de acordo com fontes internas.
Desse quantitativo, 354 vagas devem ser para órgãos da Cultura e para a área Administrativa da Polícia Federal, além do Ministério das Relações Exteriores.
Veja a seguir a distribuição, obtida com exclusividade pelo Qconcursos Folha Dirigida.
Vale destacar que os quantitativos são previsões e podem sofrer mudança para mais ou para menos, até a publicação do aval.
As demais 1.375 vagas previstas são para outras áreas do Governo Federal. Parte delas deve ser para os seguintes ministérios:
Outros ministérios e entidades também estão com vagas em análise, de forma a chegar ao total estimado.
A distribuição das vagas por cargos e níveis de escolaridade não foi informada.
Segundo fontes do Governo Federal, em alguns casos, ainda existem pendências burocráticas para resolver antes da autorização.
No caso da Polícia Federal, por exemplo, há a pendência de redistribuição dos cargos vagos. Depois que a PF cumprir com essa etapa, o processo poderá avançar e a autorização para a área Administrativa poderá ser publicada.
A previsão é de que sejam 185 vagas, para cargos administrativos da PF, sendo 100 para nível médio e 85 para nível superior.
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Além das 1.729 vagas que ainda estão previstas, o Governo Federal já autorizou 1.555 oportunidades em diversos órgãos e entidades.
Desta forma, a expectativa é chegar ao final do ano com 3.284 vagas autorizadas em mais de 20 órgãos.
Confira a lista dos órgãos que já têm aval divulgado oficialmente:
Diversos órgãos que já receberam autorização para concursos públicos estão na etapa de escolha da banca organizadora.
É o caso, por exemplo, do Ibama, ICMBio e Susep. Tais entidades já iniciaram o processo para a contratação da banca, que ficará à frente da aplicação das provas dos concursos.
A Agência Nacional de Mineração (ANM), por sua vez, já contratou o Cebraspe como organizador. Desta forma, tem os trâmites mais avançados e pode ter edital em breve.
Os órgãos têm até 180 dias, a partir da publicação da autorização do concurso no Diário Oficial da União, para a divulgação do edital.
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O Governo Federal planeja a segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) para 2025. Nesse modelo, o candidato realiza uma única prova e disputa vagas em diversas carreiras e órgãos do Poder Executivo Federal.
A primeira edição do CNU teve provas aplicadas em agosto deste ano. A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, informou que está sendo feita uma análise para identificar todos os efeitos e o custo-benefício desse novo formato.
Além da possibilidade de concorrer a várias carreiras, o Concurso Unificado inovou ao aplicar as provas em 228 cidades espalhadas por todo país.
Antes, a maioria dos concursos federais eram realizados apenas em Brasília DF ou se restringiam às capitais dos estados.
A ministra Esther Dweck chegou a informar que o novo CNU poderá ser aberto até março de 2025.
Para viabilizar essa nova edição, o governo precisa ter a adesão mínima de órgãos com autorização para provimento de vagas.
Não necessariamente todos os órgãos e entidades com concurso autorizado participarão do próximo CNU. Isso porque muitos têm pressa para a contratação de servidores e devem fazer seus procedimentos próprios para a abertura da seleção.
