O Instituto Nacional do Seguro Social confirmou que não será feito um novo pedido de concurso INSS. A resposta foi dada pelo presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto, ao Ministério da Previdência Social.
No ofício encaminhado, o INSS argumenta ter solicitado a autorização para realizar a chamada de excedentes do último concurso. O objetivo é nomear mais 500 aprovados.
Em resposta à Folha Dirigida por Qconcursos nesta terça-feira, 28, o INSS reforçou que está pleiteando o preenchimento das vagas remanescentes do último concurso, realizado em 2022.
Portanto, a prioridade da autarquia será a chamada dos aprovados do último concurso, com vagas para técnico do seguro social, de nível médio, e cuja validade foi prorrogada por mais um ano, até maio de 2025.
"O INSS ressalta que foi pedida a liberação de 300 vagas do último concurso para 2024 e a utilização de outras 1.500 vagas para o ano de 2025", informou o INSS.
As 300 vagas citadas pela autarquia, no entanto, já foram autorizadas e preenchidas por remanescentes.
A expectativa agora é para que, das 1.500 vagas excedentes solicitadas, 500 possam ser autorizadas e anunciadas já neste segundo semestre de 2024. A previsão foi passada pelo ministro Carlos Lupi.
Agora, eu tenho um compromisso de o Ministério da Gestão, no segundo semestre, me mandar mais 500 funcionários concursados. Porque a minha combinação com o Haddad é o seguinte: o que eu economizar, ele me dá uma parte em investimentos para a Previdência Social", disse Lupi ao Estadão.
O pedido das 500 vagas está em análise no Ministério da Gestão e Inovação (MGI).
Com concurso válido, INSS priorizará a chamada de excedentes
(Foto: Agência Brasil)
O INSS pede que, até 2025, ocorra a chamada dos demais excedentes, ou seja, dos aprovados que ainda restariam na lista.
Embora Folha Dirigida por Qconcursos tenha confirmado que o pedido ainda está sob análise, não há nenhuma indicação sobre uma possível resposta do MGI a respeito do pleito do INSS.
É importante lembrar que, na nota técnica do pedido de mais excedentes no último concurso INSS, a autarquia destacou que, com a convocação total de aprovados, seria possível incrementar a força de trabalho para revolver os benefícios e reduzir as filas, por meio de uma recomposição gradativa.
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Além dos 500 excedentes, o desejo do INSS é conseguir a autorização do governo e chamar todos os aprovados até maio de 2025.
O prazo é equivalente ao período de validade do concurso, que já foi prorrogado e não pode mais ser estendido.
Folha Dirigida por Qconcursos teve acesso à nota técnica assinada pelo diretor de Gestão de Pessoas, Roberto Carneiro.
É importante destacar que a lista de aprovados do concurso INSS conta com mais de 1.800 excedentes. Portanto, além dos 500 que o INSS luta para convocar ainda este ano, restariam mais de 1.300 a serem chamados.
"(...) quero aproveitar esse concurso e aproveitar todos os candidatos que ficaram remanescentes, que têm condições jurídicas de vierem a ser do nosso quadro. Eu vou lutar até o fim para que sejam aproveitados. E tenham bastante otimismo porque o aceno do governo é positivo", disse o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Alessandro Stefanutto.
Em entrevista ao canal da Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Anasps), Stefanutto reforçou o desejo por mais aprovados.
Organizado pelo Cebraspe, o último concurso INSS ofereceu mil vagas para o cargo de técnico do seguro social. A remuneração inicial do aprovado será de R$5.938,52.
Embora tenha confirmado que não fará nenhuma solicitação de concurso este ano, o INSS chegou a enviar alguns pedidos em 2023.
Para o quadro de técnicos e analistas, o último pedido de concurso INSS feito foi para o provimento de 7.655 vagas, sendo:
O técnico inicia a carreira com remuneração inicial de R$5.938,52. O salário de um analista, por sua vez, é de R$9.767,36.
Já para o quadro de peritos médicos, a solicitação do Ministério da Previdência foi para o provimento de 1.574 vagas. No entanto, o ministro Carlos Lupi informou que a expectativa é que o edital ofereça entre 650 e 660 oportunidades.
Embora ainda não tenha tido uma autorização formal para essa carreira, a ministra Dweck já informou, no início deste ano, que a seleção seria realizada ainda em 2024.
A carreira de perito médico federal é vinculada à Subsecretaria de Perícia Médica Federal e tem como requisito o nível superior em Medicina, além do registro regular no Conselho Regional de Medicina.
O vencimento inicial é de R$16.533,99, considerando o salário inicial da jornada de 40 horas, com o reajuste do governo, mais o auxílio-alimentação de R$1mil e a Gratificação de Desempenho de Atividade de Perícia Médica Previdenciária, no valor de 100 pontos.
Salário
Até R$ 5.905,79Cargos
1Vagas
1000
