O Ministério do Meio Ambiente decidiu não aderir ao CNU e já tem banca definida para a realização do seu concurso MMA 2023. Além disso, a pasta pediu ao governo um prazo a mais para a publicação do seu edital.
Em ofício enviado ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI), a ministra Marina Silva comunica a não adesão ao Concurso Unificado sob a justificativa de que o processo de organização do MMA está avançado.
"Em que pese a importância das novas perspectivas trazidas pelo Concurso Público Nacional Unificado - CNU, esta Pasta encontra-se em processo avançado de organização do concurso público referente às 98 (noventa e oito) vagas autorizadas pela Portaria nº 1.368 DE 28/04/2023, razão pela qual entende-se conveniente dar prosseguimento aos esforços em curso, considerando a urgência da reposição do quadro de pessoal do Ministério, para enfrentamento dos crescentes desafios ambientais".
No entanto, o aval do MMA foi um dos primeiros a ser divulgado e o prazo para o edital ser divulgado é até 29 de outubro.
O ministério pediu então uma prorrogação do prazo para publicação, mas não informou quanto tempo a mais precisará para realizar a divulgação do documento.
No mesmo ofício, a ministra Marina Silva revelou que a seleção do MMA para efetivos terá o Cebraspe como organizador:
"Ressalto que a instituição organizadora selecionada foi o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos Cebraspe, cuja minuta do contrato encontra-se em análise pela Consultoria Jurídica deste Ministério, com previsão de assinatura em início de outubro. O concurso será realizado nas 27 capitais do país, buscando assegurar maior abrangência e inclusão de candidatos".
O próximo passo deverá ser a assinatura do contrato que, como informado acima, encontra-se em análise na Consultoria Jurídica da pasta.
Outro ponto importante revelado pelo órgão é que haverá aplicação de provas nas 27 capitais do país.
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Ministério do Meio Ambiente não irá aderir ao Concurso Unificado
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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O Governo Federal autorizou para o Ministério do Meio Ambiente 98 vagas de analista ambiental, cargo destinado a quem possui o nível superior completo.
A remuneração em início de carreira será de R$10.014,71, já considerando o reajuste salarial sancionado pelo presidente Lula e o auxílio-alimentação de R$658.
Há anos que o Ministério do Meio Ambiente luta para conseguir a autorização de um novo concurso público, já que o último edital foi publicado em 2010.
A luta pelo aval ocorria desde 2017, para suprir a demanda do quadro de servidores. A pasta chegou a solicitar 118 vagas, para os cargos de agente de administração e 38 para analista ambiental, de níveis médio e superior, respectivamente.
Sem resposta positiva, foi feito novo pedido, com 168 vagas, sendo 43 para analista ambiental e 125 para o cargo de agente administrativo, que também não foi atendido.
A última seleção do Ministério do Meio Ambiente, para analista ambiental, ocorreu em 2010 e foi realizada pelo pelo Cebraspe.
Foram aplicadas provas objetivas, com 120 questões, e discursivas, sendo compostas por uma nota técnica e um parecer técnico.
Já para o cargo de agente administrativo, também organizado pelo Cebraspe, foram oferecidas 200 vagas.
Os candidatos tiveram que realizar uma prova objetiva, com 120 questões distribuídas em Língua Portuguesa, Matemática, Atualidades, Noções de Informática, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Relações Humanas e Gestão administrativa.
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