Ministério do Planejamento inicia escolha da banca do concurso

Fora do CNU, Ministério do Planejamento começa a escolher banca do concurso para analista de planejamento e orçamento (APO). Veja!

Concursos Previstos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:02/10/2023 às 16:25
Atualizado em:02/10/2023 às 16:25

O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) tem autorização para abrir 160 vagas, sendo 100 para analista de planejamento e orçamento (APO), 30 para analista técnico-administrativo e 15 para economista. A pasta optou por aderir ao Concurso Nacional Unificado (CNU) de forma parcial. 


Para o cargo de analista de planejamento e orçamento, será publicado um edital próprio e individual. Já para as carreiras de analista técnico-administrativo e economista, as vagas estarão no concurso unificado. 


No caso do cargo de APO, os preparativos para o edital já foram iniciados. O processo de escolha e contratação da banca organizadora do concurso Ministério do Planejamento, por exemplo, já estão em andamento. 


Esse foi, inclusive, o motivo para a não adesão do cargo de APO ao concurso unificado. 

“O MPO não participará haja vista o processo de planejamento de contratação da banca examinadora já ter sido iniciado antes da divulgação do projeto pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos- MGI”, disse o ministério, em resposta via Lei de Acesso à Informação.

Uma banca será contratada para receber as inscrições do concurso, além de viabilizar as etapas, como as provas objetivas. Os nomes das instituições que estão na disputa não foram revelados. 


O cargo de analista de planejamento e orçamento exige o nível superior completo. A remuneração inicial é de R$21.582,79, incluindo o vencimento básico recém-reajustado e o auxílio-alimentação de R$658. 


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Ministério do Planejamento tem preparativos para novo concurso

(Foto: Agência Brasil)


Segundo a portaria autorizativa, o edital do concurso deve ser publicado até 22 de janeiro de 2024. O prazo entre a publicação do edital e aplicação das provas será de dois meses. 

MPO terá 60 vagas no Concurso Nacional Unificado

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que o Concurso Nacional Unificado (CNU) já conta com 6.590 vagas confirmadas em 20 órgãos. Os detalhes foram passados em coletiva de imprensa na última sexta-feira, 29. 


Desse total, 60 vagas serão para o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), distribuídas entre os seguintes cargos de nível superior:

  • analista técnico-administrativo: 45 vagas; e 
  • economista: 15 vagas.

O Concurso Nacional Unificado é uma proposta do Governo Federal para centralizar os concursos autorizados este ano. A ideia é ter um único dia de aplicação de provas, até março de 2024, em cerca de 180 municípios espalhados pelo país. 


A partir disso, o governo quer democratizar o acesso ao serviço público, já que as provas serão capilarizadas (no estilo do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem) e não apenas nas capitais dos estados.


No concurso unificado, uma pessoa, por exemplo, poderá concorrer a vagas em mais de um cargo, pagando apenas uma taxa de inscrição. 


A adesão ao CNU foi voluntária. Cada órgão ou entidade pública, com aval para preenchimento de vagas, escolheu por aderir ou não ao formato. 


De acordo com a ministra Esther Dweck, o cronograma do CNU será:

  • edital: 20 de dezembro de 2023;
  • provas: até março de 2024;
  • resultado final da etapa unificada: até maio de 2024;
  • cursos de formação, quando cabível: até julho de 2024; e
  • posse dos novos servidores: até agosto de 2024.

A expectativa da ministra é que o concurso unificado ultrapasse os 3 milhões de inscritos. Saiba como serão as provas do CNU aqui. 

Último concurso MPO foi realizado em 2015

Desde 2015, o Ministério do Planejamento e Orçamento não abre concurso para ingresso de servidores efetivos. O último edital teve a oferta de 556 vagas para cinco regiões do país. 


A lotação dos aprovados foi para a própria pasta ou para a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Foi contemplado um total de 23 cargos, com remunerações que variavam, na época, entre R$3.625,42 e R$5.596,31.


As chances foram para administrador, analista técnico-administrativo, arquivista, assistente social, contador, médico, arquiteto, economista, engenheiro, analista em tecnologia da informação, geógrafo, geólogo, técnico de nível superior e em assuntos educacionais.


Todos os cargos tiveram como requisito o nível superior em qualquer área de formação ou em áreas específicas. 


Com organização do Cebraspe, os candidatos foram avaliados por provas objetivas e discursivas. Houve aind avaliação de títulos apenas para os inscritos ao posto de analista em TI.


No caso específico de analista de planejamento e orçamento, o último concurso aconteceu em 2009.


Na ocasião, foram abertas 100 vagas para o cargo, sendo 70 para especialidade de Planejamento e Orçamento e 30 para Tecnologia da Informação. A lotação foi somente em Brasília, no Distrito Federal. 


O concurso para APO foi composto por prova objetiva de Conhecimentos Gerais, Específicos e Especializados, prova discursiva, prova de títulos e um curso de formação. 


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