A Academia de Polícia (Acadepol) indica que, em tese, a partir de decisão governamental, os remanescentes poderão ser chamados para as fases complementares do concurso.
Com exceção dos cargos de auxiliar de necropsia, perito criminal e perito legista, em que todos já foram convocados, para inspetor, investigador e técnico de necropsia, por exemplo, ainda há remanescentes a serem convocados.
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Contrato com a banca FGV para o concurso PC RJ é prorrogado
(Foto: Divulgação/Alerj)
Em caso de decisão do governo estadual para a chamada de mais candidatos, a FGV precisará estar com contrato válido para seguir com as fases complementares de avaliação.
Enquanto o concurso estiver em validade, será possível convocar aprovados, de modo a suprir a necessidade de novos policiais civis do Estado do Rio de Janeiro.
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PC RJ trabalha para aumentar as vagas do concurso
Uma segunda convocação para a prova de capacidade física já foi realizada. Porém, o resultado final ainda está pendente de divulgação.
É preciso também que o governo estadual autorize a ampliação de vagas para que todos os aprovados na segunda convocação possam ingressar no curso de formação, por exemplo.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro já informou que busca aumentar o número de vagas do concurso, para absorver os milhares de candidatos aprovados na prova de capacidade física.
A posição foi informada em audiência pública da Comissão de Servidores Públicos, da Assembleia Legislativa (Alerj), no mês de março.
O diretor de Recrutamento e Seleção da pasta, delegado Wilson Palermo, destacou que a intenção é convocar esse contingente até o ano de vencimento do concurso, em 2026.
Ele ainda reforçou que a Academia Estadual de Polícia Sylvio Terra (Acadepol) está se estruturando para oferecer o curso de formação profissional a esses candidatos.
"A gente vai necessitar de um aumento de vagas para absorver o restante desses candidatos. Nesta audiência, foi dado um pontapé inicial para dialogarmos a fim de conseguir isso. A vacância existe, temos uma previsão total de 25 mil policiais na corporação. Mas precisamos dessa autorização para convocar de modo que o governo tenha condições de pagar esse efetivo", explicou Palermo.
No dia 6 de setembro, o delegado Felipe Curi tomou posse como novo secretário de Polícia Civil do Rio. Ele pode ser peça chave para a negociação junto ao governo do Estado para a ampliação das vagas.
Oferta do concurso PC RJ já foi ampliada uma vez
Quando foi aberto, o concurso para Polícia Civil do Rio de Janeiro ofereceu 400 vagas imediatas. O Governo do Rio de Janeiro, por sua vez, já autorizou um aumento de 1.341 oportunidades na seleção.
Desta forma, a oferta total passou de 400 para 1.741 vagas, conforme publicação no Diário Oficial do Estado de 24 de maio de 2023.
Veja os quantitativos por cargo:
- auxiliar de necropsia: 100 vagas (90 a mais que as dez previstas inicialmente);
- técnico de necropsia: 100 vagas (90 a mais que as dez previstas inicialmente);
- investigador: 700 vagas (500 a mais que as 200 previstas inicialmente);
- inspetor: 600 vagas (500 a mais que as 100 previstas inicialmente);
- perito legista: 87 vagas (62 a mais que as 25 previstas inicialmente);
- perito criminal: 38 vagas (33 a mais que as cinco previstas inicialmente); e
- delegado: 116 vagas (66 a mais que as 50 previstas inicialmente).
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Governador fala em novos concursos PC RJ a cada dois anos
Segundo o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, a intenção é abrir novos concursos PC RJ a cada dois anos.
A afirmação foi concedida em dezembro de 2023, durante a formatura de 844 novos policiais civis aprovados no último concurso.
“Temos que ter concurso de dois em dois anos para que a gente possa repor e para que o concurseiro possa ter o seu sonho de pertencer à polícia”, pontuou o governador.
Em seu discurso, Cláudio Castro ainda destacou que, além do ingresso de novos agentes, tem investido na reestruturação da Polícia Civil do Rio e nas forças de Segurança do Estado.
“A primeira fronteira contra a impunidade é a Polícia Civil. Eu acredito tanto nisso que em dois anos, quase três, já foram investidos mais de 2 bilhões de reais nas nossas forças de segurança, quase o dobro investido pelo Governo Federal na época da intervenção federal”.
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