Sob organização da banca Ideca, o concurso Polícia Penal da Paraíba deve ser lançado até dezembro deste ano, conforme previsão do secretário de Estado da Administração, Tibério Limeira.
Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, o secretário explicou que, apesar da organizadora já estar definida, o concurso ainda depende da aprovação da revisão da Lei Orgânica da Polícia Penal, na Assembleia Legislativa da Paraíba.
Em entrevista nesta quarta-feira, 20, Tibério Lima destacou a necessidade de reforço no efetivo, sobretudo para o novo presídio de Gurinhém, que demanda entre 700 e 900 policiais penais.
"Somente em Gurinhém serão necessários entre 700 e 900 policiais penais. Trata-se de uma estrutura bem grande", informou.
Apesar do número informado, o secretário reforçou que o quantitativo exato só será confirmado após a atualização da lei pelo Legislativo estadual.
"Não estou dizendo que esse será o número de vagas, até porque só será confirmado após a aprovação da Lei Orgânica e o anúncio do governador. Estou afirmando que a necessidade gira em torno desse quantitativo", afirmou.
Concurso Penal PB pode ofertar cerca de mil vagas
Apesar do número de oportunidades estar condicionada à atualização da Lei Orgânica, o secretário de Administração Penitenciária, João Alves, informou que a seleção pode contar com mil vagas a serem destinadas aos policiais penais.
Destas, 500 serão para contratação imediata, enquanto as outras 500 formarão um cadastro de reserva.
Atualmente, para ingressar no cargo de policial penal na Paraíba, é exigido o nível superior completo em qualquer área, sem limite de idade para a participação.
A remuneração inicial é de R$4.670,32, podendo chegar a R$7.985,90, conforme o avanço na carreira.
O Qconcursos tem um plano certo para cada etapa da sua preparação. Descubra o seu!

Concurso Polícia Penal PB pode ter edital até dezembro
(Foto: Divulgação)
Último concurso Polícia Penal PB foi em 2008
O concurso mais recente da Polícia Penal PB ocorreu em 2008, quando o cargo ainda era denominado como agente de segurança penitenciária.
O concurso de 2008 ofertou 2 mil vagas, com os candidatos sendo avaliados por provas objetivas, exames psicológicos e curso de formação.
Na prova objetiva, foram cobrados conteúdos de:
- Língua Portuguesa (20 questões);
- Atualidades (15 questões); e
- Legislação Específica, incluindo a Lei de Execução Penal, a Lei Estadual nº 5.022/1988, o Decreto nº 12.832/1988 e a Resolução nº 001/CECP/07.
A Fundação Carlos Chagas (FCC) foi a banca organizadora contratada, na época.
