Concurso Polícia Penal PE: edital a qualquer momento, diz secretário

Secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco confirma que concurso Polícia Penal PE está autorizado e iminente. Confira!

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Publicado em:05/07/2021 às 10:07
Atualizado em:05/07/2021 às 10:07

O edital do novo concurso para Polícia Penal de Pernambuco está autorizado e na iminência de ser publicado. De acordo com o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, o documento “pode sair a qualquer momento”.

A informação foi passada por Eurico à delegada de Polícia e deputada estadual, Gleide Ângelo.

“Hoje encontrei na SDS, o Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Perguntei sobre o concurso da Polícia Penal e ele disse que já está autorizado e que o edital pode sair a qualquer momento. Assim que tiver novas informações, repasso para vocês”, disse a deputada em suas redes sociais.

Por sua vez, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco já tinha anunciado, no dia 29 de junho, que em breve trará novidades acerca de concursos da Segurança Pública. O que pode incluir convocações ou um prazo para publicação do edital do concurso Polícia Penal PE.

O secretário Pedro Eurico anunciou, em junho, a abertura do novo concurso. Conforme informado por ele, serão abertas mil vagas para policiais penais (agentes penitenciários), sendo 200 imediatas e 800 para cadastro de reserva.

“O governador do Estado autorizou um novo concurso, que já está em andamento, com 200 vagas e mais 800 vagas em cadastro de reserva”, disse o titular da pasta.

Policial Penal de Pernambuco, aprovado em concurso
Concurso Polícia Penal PE 2021 terá oferta de mil vagas 
(Foto: Divulgação)

O aval do governo para o novo edital, no entanto, ainda não foi divulgado em Diário Oficial. A carreira de policial penal tem como pré-requisitos: o ensino superior completo em qualquer área e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B. Os salários atuais não foram informados.

Em agosto de 2020, os deputados aprovaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que regulamentou a Polícia Penal de Pernambuco.

De autoria do governo, a medida transforma os agentes penitenciários em policiais penais. Eles passam a ter, de maneira oficial, a responsabilidade da segurança das unidades prisionais do Estado. Além de garantir os mesmos benefícios de policiais de outras corporações do Estado.

Deputada já tinha cobrado novo concurso Polícia Penal PE

No mês de fevereiro, a deputada delegada Gleide Ângelo já tinha cobrado a abertura de novo concurso Polícia Penal PE. Isso porque, segundo ela, Pernambuco não tem agentes suficientes para suprir a demanda de 24 unidades prisionais e 33 mil presos.

“Fazemos apelo (...) no sentido de que seja realizado, com urgência, novo concurso público para recompletamento do quadro de servidores da Polícia Penal do Estado de Pernambuco”, expõe a parlamentar em sua indicação legislativa nº4980/2021.

Meses depois, após a confirmação do novo concurso, Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres PE) informou à Folha Dirigida que os preparativos do novo edital estão em andamento.

“Está em tramitação o processo para a publicação do edital do concurso público para policiais penais”, disse a secretaria, que organiza o ingresso de profissionais no cargo.

Com o início dos trâmites do novo concurso para Polícia Penal de Pernambuco, os interessados devem iniciar a os estudos. Uma vez que a preparação antecipada aumenta as chances de aprovação.

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Último concurso Polícia Penal PE foi realizado em 2017

O último concurso para Polícia Penal de Pernambuco, ainda nomeada como Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres PE), foi realizado em 2017. 

A oferta foi de 85 vagas para agentes penitenciários, entre homens e mulheres. Houve reserva para pessoas com deficiência. O cargo exigiu o nível superior completo em qualquer área e Carteira de Habilitação na categoria B.

O salário inicial, na época, foi de R$3.872, incluindo ajuda transporte, vale refeição e benefício penitenciário. A carreira tem jornada de trabalho de plantão com 24 horas de trabalho para 72 horas de descanso.

O Cebraspe, então Cespe/UnB, foi o organizador. Os candidatos foram submetidos a provas objetivas com 60 questões, distribuídas pelas seguintes disciplinas:

  • Língua Portuguesa;
  • Noções de Informática;
  • Raciocínio Lógico;
  • Direito Administrativo;
  • Direito Constitucional;
  • Direito Penal;
  • Direito Processual Penal;
  • Legislação Especial.

Também  foi cobrada uma prova discursiva com tema na área de atualidades de Segurança Prisional e Direitos Humanos. As provas objetivas e discursivas foram aplicadas no mesmo dia.

Os classificados ainda foram avaliados por outras etapas, como exames médicos, avaliação de capacidade física (com testes de flexão na barra ou estático na barra, impulsão horizontal, abdominal, natação e corrida).

Além de avaliação psicológica, a fim de verificar personalidade, raciocínio e habilidades específicas do candidato, e investigação social. Os aprovados em todas as fases do concurso foram chamados para o curso de formação inicial da carreira.