A escolha da FGV como organizadora do novo concurso TJ MS foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, 12 de setembro.
A definição da Fundação Getulio Vargas como banca do novo edital na área de Apoio já havia sido informada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Dorival Renato Pavan, durante solenidade de comemoração dos 190 anos da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, e divulgada pelo portal Campo Grande News.
Conforme indicado na dispensa, a seleção contará com vagas para as carreiras de analista judiciário (área fim) e técnico de nível superior, na especialidade de enfermeiro.
O concurso público poderá contar com 160 vagas, cuja criação foi aprovada recentemente na Assembleia Legislativa.
Para o cargo de analista judiciário, a seleção deverá contar com 150 vagas efetivas, enquanto, para a especialidade de enfermagem, o concurso TJ MS poderá ofertar dez vagas efetivas.
Mesmo com a definição da banca organizadora, o edital deverá ser publicado somente em 2026.
“Não vai ser possível fazer este ano, só vai ser feito o ano que vem. Não tenho data certa porque depende da disponibilização dessa data pela Fundação, segundo o calendário deles. Mas ano que vem sai”, afirmou Pavan.
Vale destacar que a FGV é responsável por diversos concursos com provas previstas para os próximos meses, o que inviabiliza a realização do concurso TJ MS em 2025, já que a banca não teria datas disponíveis em seu calendário.
Entre os concursos sob responsabilidade da FGV estão o Concurso Nacional Unificado (CNU 2025) e o concurso TJ RJ.
No Qconcursos, aprovação não é sorte, é método. Clique aqui e prepare-se!

Concurso TJ MS será organizado pela FGV
(Foto: Edemir Rodrigues/ASCOM TJMS)
Último edital ofertou vagas para técnicos e analistas
O concurso TJ MS mais recente foi realizado em 2024 e ofereceu 860 vagas em cadastro de reserva, distribuídas entre os cargos de analista e técnico judiciário.
Analista judiciário - 500 vagas
- área Meio - 350 vagas; e
- área Fim - 150 vagas.
Técnico judiciário - 360 vagas
- analista de Sistemas computacionais – analista de banco de dados: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de governança: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de infraestrutura de redes: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de segurança de TI: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de sistemas: 30 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de suporte de T.I: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – web Designer: 15 vagas;
- analista técnico-contábil – contabilidade: 20 vagas;
- antropólogo – antropologia: dez vagas;
- arquiteto – arquitetura: dez vagas;
- arquivista – arquivologia: dez vagas;
- assistente Social – assistência social: 40 vagas;
- bibliotecário – biblioteconomia: dez vagas;
- engenheiro civil – engenharia civil: 20 vagas;
- engenheiro eletricista – engenharia elétrica: 20 vagas;
- estatístico – estatística: dez vagas;
- médico – clínica médica: cinco vagas;
- jornalista – comunicação social com habilitação em jornalismo: dez vagas;
- nutricionista – nutrição: cinco vagas;
- odontólogo – odontologia: cinco vagas; e
- psicólogo – psicologia: 40 vagas.
Todos os cargos exigiram nível superior.
O salário inicial para os cargos é de R$7.960,97, podendo chegar a R$14.156,80 no topo da carreira.
O concurso registrou 26.725 inscrições, com destaque para o cargo de analista judiciário da área Fim, que recebeu 11.937 candidaturas.
Os candidatos foram avaliados por meio de prova objetiva, organizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com o seguinte formato:
Conhecimentos básicos – 20 questões
- Língua Portuguesa – 15 questões
- Noções de Legislação – 5 questões
Conhecimentos específicos – 40 questões
Para ser aprovado, era necessário obter pelo menos 20 acertos em Conhecimentos Específicos e 30 pontos no total da prova objetiva.
