A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 4, o cronograma completo do Concurso Nacional Unificado (CNU).
A data inicial para as provas era 5 de maio, porém as enchentes e o estado de calamidade pública do Rio Grande do Sul levaram à remarcação para o próximo dia 18 de agosto em todo o país.
Confira toda as datas atualizadas do CNU:
No caso dos cargos que têm o curso de formação como uma etapa do concurso, as chamadas devem começar já em dezembro.
Os cadernos de prova, que seriam aplicados no dia 5 de maio, foram recolhidos e armazenados em locais seguros com fiscalização 24 horas por dia. De acordo com a ministra Esther Dweck, nenhum malote foi violado.
Desta forma, as provas do dia 18 de agosto serão as mesmas que seriam aplicadas em maio.
Em entrevista coletiva, Esther Dweck confirma cronograma completo do CNU
(Foto: Qconcursos Folha Dirigida)
Veja as medidas de segurança que foram adotadas na logística de remarcação das provas:
Recolhimento, checagem e inviolabilidade das provas
Vigilância e monitoramento das provas
Integração da operação de segurança
A ministra Esther Dweck reforçou que não será possível anotar os gabaritos e levar os cadernos de questões no dia de aplicação das provas.
Confira a entrevista coletiva no vídeo abaixo:
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Durante a entrevista coletiva, a ministra Esther Dweck informou que os editais do Concurso Nacional Unificado serão retificados com a inclusão de alguns pontos.
Um deles será a possibilidade de devolução da taxa de inscrição para os candidatos de todo o Brasil que não puderem participar das provas do CNU em agosto.
Os pedidos de devolução da taxa deverão ser feitos entre os dias 5 e 7 de julho, pelo página do concurso.
"As pessoas fizeram a inscrição com a data de 5 de maio e a gente sabe que tem gente que pode não conseguir realizar a prova no dia 18 de agosto. Essas pessoas poderão pedir a devolução da taxa e, com isso, cancelar a sua participação no concurso", disse Dweck.
Também será incluída a alteração da cidade de prova. Essa possibilidade será apenas para os candidatos que se enquadram nas seguintes situações:
Segundo o Ministério da Gestão, cerca de 2.100 inscritos se encaixam nessa situação.
Os pedidos de mudança na cidade de prova também serão de 5 a 7 de julho.
Por fim, os novos editais ainda trarão uma regra de Arredondamento de notas de duas casas decimais.
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Nesta quinta, 4, foi publicado um decreto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que permite a aplicação das provas do CNU em data extraordinária.
Isso foi feito para regulamentar que o concurso tenha uma nova data em caso de outro evento logístico excepcional e imprevisível que inviabilize a aplicação da etapa.
Poderá ser realizada uma prova extraordinária, nessas situações, desde que os locais determinados atinjam, no mínimo, 0,5% dos inscritos.
Essa aplicação será restrita aos candidatos do local atingido. Nesse caso, existirão algumas regras definidas pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
A primeira é que os candidatos que realizarem as provas extraordinárias não concorrerão à totalidade das vagas do concurso e sim a vagas suplementares.
Essas vagas serão eventualmente autorizadas pelo MGI para essa finalidade, desde que existam cargos vagos disponíveis. O Ministério da Gestão assegura que o quantitativo será fixado para manter a relação candidato/vaga originalmente estabelecida em cada um dos blocos temáticos.
As regras já previstas em lei para reserva de vagas também deverão ser observadas no procedimento de aplicação extraordinária.
“A nova regra foi pensada para que novos eventos climáticos extremos não prejudiquem ainda mais as populações afetadas, quanto à aplicação do concurso, nem tenhamos de adiar novamente o certame em todo o país”, explica Alexandre Retamal, coordenador-geral de logística do CPNU.
Os candidatos do Concurso Nacional Unificado serão submetidos a provas objetivas e discursivas. A aplicação será nos turnos da manhã e da tarde, nos seguintes horários:
Turno da manhã
Turno da tarde
No turno da manhã, os concorrentes nos blocos de nível superior (1 a 7) responderão a 20 questões objetivas de Conhecimentos Gerais e a uma questão dissertativa de Conhecimento Específico.
Para o bloco de nível médio (8), os inscritos farão 20 questões de múltipla escolha e uma redação.
No período da tarde, para os blocos de nível superior (1 a 7), serão cobradas 50 questões objetivas de Conhecimentos Específicos.
Já os candidatos no bloco de nível médio (8) farão mais 40 questões objetivas.
Será eliminado quem obtiver aproveitamento inferior a 40% da pontuação nas provas objetivas de Conhecimentos Gerais e Específicos ou nota zero na prova discursiva.
A oferta será de 6.640 vagas em cargos dos níveis médio e superior, com salários que podem ultrapassar os R$20 mil. As oportunidades estão distribuídas por 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
Havia uma grande expectativa que, durante a coletiva de imprensa, a ministra Esther fosse anunciar a autorização de novos concursos federais.
Porém, de acordo com Esther, as autorizações serão divulgadas aos poucos no Diário Oficial da União.
"A gente vai soltando aos poucos porque está sendo feito um trabalho minucioso, fazendo uma análise de cada órgão", afirmou a ministra.
Nesta semana, por exemplo, já foram publicados os avais para a área do Meio Ambiente com 460 vagas para as seguintes autarquias:
Um novo concurso Diplomata também foi autorizado com 50 vagas.
Questionada sobre quais outras áreas serão contempladas com concursos, a ministra respondeu que isso ainda está em análise e não pode adiantar nenhuma informação.
A reportagem do Qconcursos Folha Dirigida apurou que os avais da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, para a área Administrativa, estão entre as prioridades do governo.
Sobre uma nova edição do Concurso Nacional Unificado, a ministra disse que não há nada definido, por enquanto. É preciso aguardar as autorizações para ver se o quantitativo será justificável para aplicação de provas unificadas.
Além do próprio Orçamento Federal, para verificar se será possível realizar um novo CNU em 2025.
"A decisão não está totalmente tomada, depende de disponibilidade orçamentária para novas vagas e uma série de outras coisas. No envio do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA 2025), o cenário para o ano que vem ficará mais claro, permitindo ou não a realização de um novo Concurso Unificado", reforçou.
Salário
Até R$ 22.921,71Cargos
9Vagas
13280
