Faltam menos de dois meses para as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU). A aplicação foi remarcada para o dia 18 de agosto em todo o país.
Uma dúvida dos candidatos é se as provas, que seriam realizadas em 5 de maio, serão as mesmas da nova data.
De acordo com o Governo Federal, as provas serão as mesmas.
Após a decisão do adiamento, em razão das enchentes e do estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, todos os 18.757 malotes de prova foram recolhidos para um local seguro.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pela organização do concurso, informou que os malotes foram checados, um a um, por membros da rede de segurança, e foi identificado que não houve qualquer violação.
Coordenada pelo MGI, a rede é formada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Força Nacional (FN), Secretarias de Segurança Pública Estaduais, além da Fundação Cesgranrio e dos Correios.
Pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, provas do CNU foram remarcadas para agosto
(Foto: Agência Brasil)
Desta forma, a Fundação Cesgranrio, banca organizadora do concurso, não precisou elaborar novos cadernos de provas.
Os candidatos serão submetidos às mesmas questões que seriam aplicadas no dia 5 de maio, caso não houvesse o adiamento.
De acordo com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, três fatores foram considerados para a remarcação das provas para 18 de agosto:
"18 de agosto é um tempo suficiente para a situação do Rio Grande do Sul estar mais estabilizada e a gente conseguir ver o espaço de provas lá e, ao mesmo tempo, do ponto de vista hidrológico no Brasil, o mês de agosto é o de menor incidência hidrológica no Brasil inteiro. Maio é baixo, mas é muito superior a agosto. E também 18 de agosto não tinha nenhum grande concurso sendo feito no Brasil", detalhou a ministra em entrevista coletiva concedida à mídia alternativa e coordenada pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão do Itararé.
A data das provas foi confirmada em nota oficial do Governo Federal na manhã do dia 23 de maio.
Após a remarcação das provas, o Ministério da Gestão ratificou a posição de que os candidatos não poderão solicitar a devolução da taxa.
Segundo o informado pelo MGI, os casos passíveis de reembolso de inscrição, até o momento, são aqueles que já estão previstos em edital:
O Ministério ainda acrescentou que qualquer mudança nessa orientação será anunciada pela pasta.
Também não está prevista a reabertura das inscrições.
"Não será aberto um novo prazo de inscrição. Todos 2.144.435 milhões de candidatos estão mantidos e poderão fazer as provas", afirmou o MGI.
Aqueles que desejam permanecer na disputa pelas vagas do CNU deverão acessar a página do concurso no dia 7 de agosto para consultar o novo Cartão de Confirmação de Inscrição (CCI).
O cartão trará as informações atualizadas sobre o local de aplicação das provas, com os horários e sala em que o concorrente deverá comparecer.
O MGI destacou que está trabalhando para a permanência dos locais de aplicação.
Há situações, no entanto, em que os locais podem ser alterados. Como, por exemplo, no Rio Grande do Sul, estado atingido por fortes chuvas e enchentes, desde o final de abril.
O MGI informou ao Qconcursos Folha Dirigida que, "em razão da situação atípica enfrentada pelo Rio Grande do Sul, alguns locais de prova podem mudar no estado".
Os concorrentes não poderão alterar a cidade de aplicação das provas. Será mantida a escolha feita no ato da inscrição.
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O cronograma completo, após a remarcação das provas, está previsto para ser disponibilizado ainda este mês.
Foram confirmadas, até o momento, somente duas datas do novo cronograma:
Se as provas tivessem sido realizadas em maio, a convocação dos aprovados seria iniciada em 5 de agosto. Isto é, o intervalo seria de três meses entre as provas e as convocações.
Ainda não há confirmação se esse intervalo será seguido com a remarcação das provas para agosto. Em caso positivo, as primeiras chamada de aprovados poderão ser feitas a partir de novembro.
O Concurso Nacional Unificado será composto por provas objetivas e discursivas. A aplicação ocorrerá nos turnos da manhã e da tarde, nos seguintes horários:
Turno da manhã
Turno da tarde
No turno da manhã, os concorrentes nos blocos de nível superior (1 a 7) responderão a 20 questões objetivas de Conhecimentos Gerais e a uma questão dissertativa de Conhecimento Específico.
Para o bloco de nível médio (8), os participantes farão 20 questões de múltipla escolha e uma redação.
No período da tarde, para os blocos de nível superior (1 a 7), serão exigidas 50 questões objetivas de Conhecimentos Específicos.
Já os candidatos no bloco de nível médio (8) farão mais 40 questões objetivas.
Será eliminado quem tiver um aproveitamento inferior a 40% da pontuação nas provas objetivas de Conhecimentos Gerais e Específicos ou nota zero na prova discursiva.
A oferta será de 6.640 vagas em cargos dos níveis médio e superior, com salários que podem ultrapassar os R$20 mil. As oportunidades estão distribuídas por 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
Salário
Até R$ 22.921,71Cargos
9Vagas
13280
