73% dos Concursos Federais autorizados em 2023 estão no CNU

O "Enem dos Concursos" conseguiu reunir 73% das vagas autorizadas em 2023 para concursos federais. Veja o panorama e quais ficaram de fora!

Concursos Abertos
Autor:Mateus Carvalho
Publicado em:30/01/2024 às 09:22
Atualizado em:30/01/2024 às 09:36


Essa é uma nova proposta do Governo Federal, criada para reunir os órgãos que tiveram vagas autorizadas e unificar essa oferta em uma seleção única, que vem sendo chamada de "Enem dos Concursos".


A adesão ao CNU ocorreu de forma voluntária, porém a nova proposta do governo conseguiu reunir grande parte das vagas autorizadas na nova seleção, que está com inscrições abertas.


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Concurso Unificado reúne 73% das vagas autorizadas em 2023

Conforme dados divulgados pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI), 44 órgãos federais tiveram concursos autorizados em 2023.


Do total de órgãos, 21 aderiram ao CNU, somando assim 6.640 vagas.


Em contrapartida, 23 órgãos não aderiram ao modelo unificado. Porém, estes representavam 2.481 vagas autorizadas.


Dessa forma, das 9.121 vagas autorizadas em 2023 para concursos federais, cerca de 73% estão no Concurso Nacional Unificado.


Portanto, embora a adesão dos órgãos tenha sido menor, o CNU conseguiu agrupar um número expressivo de oportunidades, tendo em vista todas as autorizações.


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Mais vagas x Menos órgãos

Certamente você deve ter ficado confuso com os dados acima e pensando: por que o CNU tem mais vagas se menos órgãos aderiram?


Afinal, o que fez o Concurso Unificado ter 73% das vagas autorizadas, se ele teve adesão de apenas 21 órgãos, enquanto 23 não quiseram participar?


A resposta para esta pergunta está na oferta de vagas dos órgãos que aderiram.


Dos concursos federais autorizados em 2023, alguns órgãos tiveram oferta de vagas expressiva como:

  • MTE: com 900 vagas autorizadas para auditor-fiscal do trabalho (AFT);
  • IBGE: com 895 vagas autorizadas;
  • Incra: com 742 vagas autorizadas;
  • Mapa: com 520 vagas autorizadas; e
  • Funai: com 502 vagas autorizadas;

Além disso, para o próprio Ministério da Gestão e Inovação, por meio das carreiras transversais, estão sendo oferecidas 950 vagas.


Todas as oportunidades acima estão no Concurso Unificado. Dessa forma, o fato dos órgãos com maior oferta de vagas terem confirmado adesão, explica a oferta expressiva ainda que com menos órgãos.

Confira os órgãos que aderiram ao Concurso Unificado

O edital do Enem dos Concursos foi publicado em 10 de janeiro e confirmou-se a oferta de 6.640 vagas. Confira a seguir a distribuição pelos órgãos:

A seleção oferta, em sua maioria, carreiras de nível superior. As vagas para nível médio estão somente na Funai, Mapa e IBGE, no Bloco 8.


As inscrições seguem abertas até o dia 9 de fevereiro, pela página do Concurso Público Nacional Unificado.


A inscrição será feita por meio da conta GOV.BR, em qualquer nível (ouro, prata e bronze), com redirecionamento para o site da Fundação Cesgranrio, banca organizadora.


As taxas são de R$60, para cargos de nível médio, e R$90, para os de nível superior.


É permitida a inscrição para apenas um bloco temático.


As provas do concurso unificado ocorrerão no dia 5 de maio, em 220 cidades brasileiras (distribuídas pelas cinco regiões do país).


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MGI indica que 73% das vagas autorizadas em 2023 estão presente no Concurso Nacional Unificado

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)


Governo prepara novas autorizações para concursos federais

Quem não deseja participar do CNU ou ainda aguarda por um edital específico pode contar com novos concursos. Isso porque o governo planeja novas autorizações durante todo o mandato.


A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, já indicou que novas autorizações estão no radar para este ano.

"(...) ao longo desse ano, e nos próximos anos, a gente vai autorizar novos concursos", confirma Esther Dweck.

Além disso, ela informou que estuda a realização de uma segunda edição do Concurso Unificado.

"A nossa ideia é que a gente consiga fazer de novo, juntando áreas e fazendo novo concurso nacional unificado", disse a ministra.

Esther explicou que isso deverá ocorrer de dois em dois anos, já que o prazo de validade é de um ano e pode ser prorrogado por mais um, além de demandar um grande esforço entre os ministérios


A previsão, segundo Esther, é que o Governo Federal possa abrir de 8 a 10 mil novas vagas ao longo dos próximos três anos (duração do mandato da atual gestão).

"Ao longo dos próximos três anos, deve entrar mais ou menos o que entrou nesse ano. De oito a dez mil novas vagas ao longo dos próximos três anos. Neste ano, a gente ainda vai anunciar alguns poucos concursos. Pouquíssimos, neste ano. Acho que o orçamento comporta esse ritmo", disse Esther.

Os próximos órgãos que serão contemplados ainda não foram revelados pela ministra. Vale lembrar que todos os órgãos federais têm até 31 de maio para enviar os seus pedidos de concurso, que passarão por análise da pasta.


Em novembro, o presidente Lula confirmou que mais concursos federais serão realizados para repor os ministérios. Segundo ele, o número atual é desproporcional.


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