Concursos Tribunais: aprovada revela o diferencial na preparação

Advogada e professora de Direito do Trabalho conta diferencial para conseguir aprovação em concursos de tribunais. Veja!

Cada aprovação conta uma história
Autor:Bruna Somma
Publicado em:03/10/2024 às 18:00
Atualizado em:03/10/2024 às 17:41

Cada aprovação conta uma história. A de Ariádine Dziura começou influenciada pelos pais, servidores públicos, que a incentivaram a realizar concursos.


Com apenas 18 anos, ela prestou concursos da área Bancária, para a Caixa Econômica Federal e para o Banco do Brasil. Ariádine conseguiu as duas aprovações e optou por seguir carreira na Caixa.

"Eu comecei a minha carreira na Caixa Econômica como técnica bancária. Fiquei lá durante sete anos da minha vida", disse.

Ainda como funcionária da Caixa, Ariádine se formou em Direito e fez prova para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Já como advogada, decidiu mudar os rumos e pediu desligamento da empresa pública.


Foi então que ela começou a estudar para concursos de procuradorias municipais e, principalmente, concursos de tribunais. Ariádine conseguiu aprovação para técnico judiciário dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE's) de São Paulo e do Paraná.


Mas seu sonho era conseguir uma vaga como analista em um Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

"Aí comecei a pegar firme nos tribunais, né? A minha primeira aprovação forte pra analista judiciário foi só em 2015, quando eu passei no primeiro TRT, aí demoraram muito pra me chamar por causa da crise financeira", conta.

Ariádine sonhava com a aprovação em concursos de tribunais

(Foto: Reprodução/Qconcursos)


Ariádine Dziura não parou por aí e conseguiu também a aprovação para o cargo de oficial de justiça do TRT15, em que aguarda a nomeação desde 2018.

O diferencial no estudo para concursos de tribunais

Já tendo experiências com concursos municipais e da área Bancária, Ariádine afirmou que estudo para tribunais é diferente. O grau de cobrança nas provas, segundo ela, é maior.

"Logicamente que na primeira prova eu não passei, a segunda eu não passei, fiz a terceira e não passei. Quando eu comecei a passar mesmo, aí eu falei: 'nossa'. E aí eu comecei a treinar questões, estudar de forma correta, né?".

A advogada e atual professora de Direito do Trabalho do Qconcursos reconhece que estudou errado no começo. Ela tentava ler o máximo de materiais que conseguia, sem revisão ou resoluções de questões.

"Eu demorei muito tempo para adaptar o meu estudo. Mas uma hora eu peguei o jeito e fui. Aí ficou mais fácil", relembrou.

Somente com o passar dos anos, Ariádine começou a otimizar o estudo. O que incluiu, por exemplo, ver os tópicos que mais cobrados em provas e praticá-los com a resolução de questão.


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A busca pelo equilíbrio entre estudos e vida pessoal

Quando decidiu estudar especificamente para tribunais, Ariádine saiu do emprego e focava apenas aos estudos.

"Eu entrava às 7 horas da manhã para estudar e saía às 7 horas da noite, todos os dias, domingo a domingo. Aí isso foi me prejudicando um pouco também, né? Porque eu abri mão de muita coisa e fiquei bem mal", contou.

Ariádine chegou a ser diagnosticada com início de depressão. Só então ela entendeu a proporção que havia tomado.

"Só parei e comecei a equilibrar as coisas quando o médico me falou: 'você está com depressão, você vai ter que tomar remédio'. Eu nunca fui de tomar remédio, odeio remédio. Aí eu falei, vamos recalibrar as coisas aqui, está tudo muito desequilibrado, né?"

Foi então que ela mudou totalmente de direção. "Comecei a praticar esporte, voltar a ver as pessoas, interagir com a minha família, eu literalmente tinha me isolado no mundo durante alguns anos. Eu aprendi a equilibrar as coisas".


Conheça melhor a história de Ariádine Dziura no vídeo abaixo:

O início da trajetória como professora

Durante seus anos de dedicação aos estudos, Ariádine começou a dar aulas como professora tutora no Damásio. Para ela, o ato de lecionar e ajudar os alunos foi como ter encontrado sua vocação.

"No dia que eu entrei na sala de aula e um aluno veio me perguntar uma coisa e eu consegui responder, eu juro, até hoje me arrepio. Falei 'nossa, é isso que eu quero fazer'. Aí eu comecei e não parei mais, porque realmente é o meu caminho", conta.

Hoje, como professora de Direito do Trabalho do Qconcursos, ela se sente realizada. Mesmo que venha a ser nomeada como oficial de justiça do TRT, não pretende deixar de lecionar.


Ela relembrou os retornos que teve dos alunos depois da preparação para o Concurso Nacional Unificado (CNU).

"Esse concurso tinha um público teoricamente leigo na disciplina, que depois veio falar que gabaritou ou errou uma. Nossa, não tem nada mais gratificante do que isso para mim", conclui a professora.

Para todos aqueles que prestam concursos, Ariádine recomendou ter persistência e comprometimento.

"É tudo uma questão de maturidade, de experiência. Se isso é o que você quer para a sua vida, simplesmente veja o que você fez de errado e continue. Não pare por causa de um tropeço que aconteceu", indica.

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Cada aprovação conta uma história

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