Governo Federal aguarda arrecadação extra para definir reajuste

Em reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o Governo Federal informou que aguarda arrecadação extra para definir o reajuste dos servidores.

Política e Concursos
Autor:Mateus Melis
Publicado em:28/02/2024 às 16:05
Atualizado em:28/02/2024 às 16:42

As propostas para o reajuste salarial dos servidores públicos federais dependem da confirmação da arrecadação extra no exercício financeiro deste ano.


A informação foi repassada pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Feijóo, em reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente que ocorreu nesta quarta-feira, 28, em Brasília.


A negociação entre as categorias e o Executivo Federal não avançou, já que o governo manteve a oferta que prevê recomposição de 9%, entre 2025 e 2026, sem nenhum aumento este ano.


Na reunião, o governo informou que a melhora da proposta de reajuste linear depende de aumento na arrecadação. Essa avaliação só deverá ocorrer em abril.


No final de 2023, o Governo Federal, por meio do MGI, oficializou a proposta de reajuste de 9%, a ser dividida em duas parcelas nos meses de maio de 2025 e 2026.


Para o ano de 2024, a proposta do Governo é reajustar os benefícios aos quais os servidores têm direito.


Entre os destaques está o auxílio-alimentação, que poderá passar de R$658 para R$1 mil. Além dele, os valores do auxílio-saúde e auxílio-creche poderão passar para R$215 e R$484,90, respectivamente.

“É uma proposta que busca maior equilíbrio entre os menores e as maiores remunerações. Estamos em busca de maior proporcionalidade, ao atuarmos contra as disparidades existentes”, esclareceu o secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Feijóo na época de proposta de reajuste dos benefícios.

De acordo com o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), as entidades dos servidores reforçaram que, sem recomposições nas remunerações já neste ano, as mobilizações serão intensificadas para demonstrar o descontentamento com a ausência dos reajustes.


As categorias ligadas ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) pedem reajuste de 34,32%, divididos em três parcelas de 10,34%, entre 2024 e 2026.


Já os servidores ligados ao Fonacate pedem o reajuste de 22,71%, em três parcelas de 7,06%.


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Reajuste de 2024 depende de arrecadação extra

(Foto: Ramiro Lucena/Folha Dirigida por Qconcursos)

MGI estuda orçamento para 2ª edição do Concurso Unificado em 2025

Após reunir mais de 6 mil vagas em diversos órgãos, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos já projeta uma 2ª edição do Concurso Unificado que, possivelmente, poderá ocorrer em 2025.


A informação foi estacada em coletiva realizada na última sexta-feira, 23, pela secretária executiva do MGI, Cristina Mori.


De acordo com ela, o MGI estuda a possibilidade de uma nova seleção nos meses modelos do CNU para o ano que vem.


No entanto, apesar da expectativa de novo edital em 2025, a secretária reforçou que a 2ª edição do Concurso Unificado depende das vagas que serão autorizadas pelo MGI, além do orçamento disponível para outro seletivo nacional.


Em caso de um novo Concurso Unificado, a expectativa, de acordo com a ministra Esther Dweck, será de manutenção da divisão das oportunidades por blocos, assim como ocorre no edital do CNU.

"A lógica ali (divisão por blocos) é mais pelo tema do que pela vaga e pelo órgão em si. Essa lógica, até esse momento, foi uma boa decisão e, por enquanto, vamos manter", destacou a ministra.

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Concurso Unificado reúne mais de 2 milhões de inscritos

Conforme apresentado pelo MGI na coletiva da última sexta, 23, o Concurso Nacional Unificado reuniu 2.144.435 de inscritos.


Do total foram 1.443,560 pagantes e 600.875 isentos.


Conforme já esperado, o Bloco 8 reuniu o maior número de inscritos do Concurso Nacional Unificado.


A carreira de técnico em indigenismo (Funai) contou com 323.250 candidaturas homologadas. Em seguida, vem a especialidade de técnico em informações geográficas do IBGE (região Nordeste), com 316.543 inscritos.


Veja os cargos com mais inscritos no CNU:

  1. Técnico em Indigenismo (Funai): 323.250 inscritos
  2. Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (região Nordeste) (IBGE): 316.543 inscritos
  3. Auditor-Fiscal do Trabalho (MTE): 315.899 inscritos
  4. Analista Técnico-Administrativo (AGU): 297.114 inscritos
  5. Analista Técnico-Administrativo (MGI): 288.859 inscritos
  6. Analista Administrativo (Incra): 286.236 inscritos
  7. Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (Incra): 272.201 inscritos
  8. Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (região Sudeste) (IBGE): 268.669 inscritos
  9. Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (MGI): 246.241 inscritos
  10. Analista em Ciência e Tecnologia (MCTI): 243.138 inscritos
  11. Analista Administrativo (Previc): 230.545 inscritos
  12. Analista Técnico-Administrativo (MJSP): 227.750 inscritos
  13. Analista Técnico-Administrativo (MPO): 219.974 inscritos
  14. Analista Técnico-Administrativo (MDIC): 218.879 inscritos
  15. Analista Técnico de Politicas Sociais (MGI): 217.057 inscritos
  16. Analista Técnico-Administrativo (MINC): 215.360 inscritos
  17. Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (região Norte) (IBGE): 208.287 inscritos
  18. Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (região Centro-Oeste) (IBGE): 202.896 inscritos
  19. Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais (INEP): 196.006 inscritos
  20. Analista em Ciência e Tecnologia (Mapa): 192.295 inscritos.

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