Todo estudante sonha com uma excelente oportunidade de alavancar a sua carreira, seja ela profissional ou acadêmica. E, muitos, lutam por uma vaga em universidades fora do país. Porém, a concorrência e o nível são altos.
Mas, sonhar não é algo apenas abstrato e pode se tornar realidade quando se coloca força de vontade, persistência e foco na frente de tudo.
Foi o caso de Jamile Falcão, natural do Ceará, que foi aprovada para uma das universidades mais concorridas do mundo.
Ela concorreu com mais de 30 mil candidatos e demonstrou muito talento e paixão em uma das áreas de ensino. De Pacajus, Jamile agora se prepara para conquistar o mundo.
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E para quem acha que Jamile Falcão é muito experiente, ela tem apenas 18 anos. Mas, com essa idade já pretende conquistar o mundo.
Ela nasceu e viveu boa parte da sua vida no município de Pacajus, no interior do Ceará. Ainda jovem, sempre demonstrou muito talento e paixão por Ciências Exatas, principalmente na Matemática.
Sonhando ainda mais alto, com seus 12 anos, percebeu que era o momento de focar nos seus objetivos. Ela se mudou para a capital do Ceará, Fortaleza, e passou a morar com as irmãs mais velhas.
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Lá, passou a se preparar para as Olímpiadas Científicas de Conhecimento. Ela tinha uma meta: conquistar uma educação de excelência que a permitisse conquistar vagas nas mais reconhecidas instituições de ensino superior do Brasil e do mundo.
Foi com todo esse esforço, sonho e metas que a estudante acaba de ser aprovada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos Estados Unidos.
Ela, agora, estudará em uma das mais prestigiadas instituições de tecnologia e pesquisa científica do mundo após enfrentar uma concorrência de 33 mil inscritos.
Para quem pensa que essa foi a primeira e única conquista de Jamile, está bem enganado. A jovem cearense tem um longo e recheado histórico de conquistas e premiações escolares.
Foi o seu próprio Colégio Farias Brito que revela o seu esforço, talento e dedicação aos estudos, desde sempre.
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Por exemplo, no 7º Ano, como aluna do colégio, conquistou medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). No ano seguinte, foi medalhista de ouro na mesma OBM.
Cursando o 9º Ano, foi convidada a representar o Brasil na Olimpíada Europeia de Matemática para Garotas, que ocorreu na Suíça.
"Antes de participar da OBM, eu pensava que meu futuro estava restrito à minha cidade ou ao meu Estado. No entanto, após ganhar medalha de bronze na competição no 7º Ano e conhecer jovens de outros lugares do Brasil na cerimônia de premiação, percebi que poderia sonhar mais alto", conta Jamile.
Segundo a jovem, participar de uma competição internacional foi determinante para não só decidir se candidatar a vagas em Instituições de Ensino no exterior, mas também acreditar em sua capacidade de conseguir o que queria.
"Essa experiência expandiu completamente minha visão de mundo, pois antes disso eu sequer havia imaginado a possibilidade de representar o meu país em uma competição internacional ou de estudar no exterior. É por conta de tais insights que costumo dizer que olimpíadas são muito mais do que medalhas, mas também facilitadoras de experiências que podem transformar completamente a forma que um jovem encara seu futuro", revela.
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