Cultura está entre os setores mais prejudicados pela pandemia
No topo do ranking está atividades artísticas, criativas e de espetáculos, enquanto o setor de transporte ocupa as próximas quatro posições listadas.
Autor:
Publicado em:15/09/2020 às 10:30
Atualizado em:15/09/2020 às 10:30
O Governo Federal publicou nesta terça-feira, 15, uma lista com os setores mais impactados pela pandemia do Coronavírus, desde que foi decretado o estado de calamidade no país. A publicação foi feita no Diário Oficial da União, por meio da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade.
De acordo com a documento, a lista de atividades é destinada a "orientar as agências financeiras oficiais de fomento, inclusive setoriais e regionais, acerca dos setores mais impactados pela crise ocasionada pelo Covid-19."
No topo do ranking está atividades artísticas, criativas e de espetáculos, enquanto o setor de transporte ocupa as próximas quatro posições listadas, na seguinte ordem: transporte aéreo; transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros; transporte interestadual e intermunicipal de passageiros; e transporte público urbano.
atividades artísticas, criativas e de espetáculos;
transporte aéreo;
transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros;
transporte interestadual e intermunicipal de passageiros;
transporte público urbano;
serviços de alojamento;
serviços de alimentação;
fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias;
fabricação de calçados e de artefatos de couro;
comércio de veículos, peças e motocicletas;
tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados;
edição e edição integrada à impressão;
combustíveis e lubrificantes;
fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores;
extração de petróleo e gás, inclusive as atividades de apoio;
confecção de artefatos do vestuário e acessórios;
comércio de artigos usados;
energia elétrica, gás natural e outras utilidades;
fabricação de produtos têxteis;
educação privada;
organizações associativas e outros serviços pessoais;
fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis;
impressão e reprodução de gravações;
telecomunicações;
aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos de propriedade intelectual;
metalurgia;
transporte de cargas (exceto ferrovias);
fabricação de produtos de borracha e de material plástico;
fabricação de máquinas e equipamentos, instalações e manutenções;
atividades de televisão, rádio, cinema e gravação/edição de som e imagem;
saúde privada;
fabricação de celulose, papel e produtos de papel;
fabricação de móveis e de produtos de indústrias diversas; e
comércio de outros produtos em lojas especializadas.
Mercado pós-pandemia vai exigir novas habilidades dos profissionais
A crise causada pelo Coronavírus impactou diversos setores e impulsionou mudanças, principalmente no mercado de trabalho. Para lidar com tantas transformações, os profissionais precisarão desenvolver habilidades que, agora, serão consideradas essenciais.
Para compreender melhor o cenário e apontar tendências para profissionais e empresas, a Workana - plataforma que conecta freelancers a companhias da América Latina - realizou um estudo entre os meses de abril e maio deste ano.
Um dos tópicos abordados é a necessidade de adaptação dos profissionais. Se as habilidades exigidas para desempenhar um bom trabalho já estavam em constante transição, com o home office as mudanças vieram ainda mais rápido.
Segundo a Workana, o estudo contou com a participação de profissionais freelancers, celetistas (carteira de trabalho) e empreendedores e líderes de pequenas e médias empresas (MEIs).