CNU terá curso de formação com certificado de pós-graduação
Aprovados no Concurso Nacional Unificado farão curso de formação, com certificado de pós-graduação emitido pela Enap. Confira!
Autor:Bruna Somma
Publicado em:04/06/2024 às 12:52
Atualizado em:04/06/2024 às 14:26
O Concurso Nacional Unificado (CNU) traz mais uma novidade. Todos os aprovados realizarão um curso de formação, sendo ele presencial ou a distância.
“A Enap é um foco de inovação no serviço público e de formação de servidores em todos os níveis. A escola está preparando os cursos de formação para os novos servidores, teremos curso para todo mundo que vai entrar, essa é uma novidade. A Enap tem um papel muito importante”, explicou a ministra da gestão e da Inovação, Esther Dweck.
Todos os novos servidores terão acesso à formação à distância, com duração de 280 horas, a ser concluída nos primeiros 36 meses de exercício.
Além disso, cinco carreiras disponíveis no CNU terão formação presencial na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), sendo elas:
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG);
Analista de infraestrutura (AIE);
Analista em Tecnologia da Informação (ATI);
Analista de Comércio Exterior (ACE); e
Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS).
Nesse caso, o curso de formação presencial terá carga horária variável entre 360 e 580 horas e certificação de pós-graduação emitida pela Enap.
Enap ministrará curso de formação para aprovados no CNU
(Foto: Agência GOV)
“O projeto é nivelar conhecimentos basilares e fornecer uma formação sólida para que o serviço público possa contar com especialistas nas áreas de conhecimento de suas carreiras. O concurso exige no mínimo curso superior, muitos já entram até mesmo com mestrado e doutorado em diversas áreas. Mas ao final de todas as etapas do CNPU, os servidores aprovados, não só terão a vaga na carreira de sua opção, mas também uma certificado de especialização na área que irão atuar. A formação sólida de servidores é sinal de valorização do serviço público. Acreditamos que o investimento do Estado no fortalecimento da burocracia é essencial para a melhoria da entrega de serviços públicos”, detalhou a diretora de Educação Executiva da Enap, Iara Alves.
A Enap tem realizado oficinas de validação do conteúdo dos cursos de formação das carreiras que integram o Concurso Unificado.
Esse processo é uma parceria entre os órgãos coordenadores das carreiras e as entidades representantes dos servidores, por meio de um processo de escuta em oficinas de validação de conteúdo.
“A carreira de ATI, por exemplo, está envolvida diretamente na formulação do programa. Representantes da carreira e dirigentes da Secretaria de Governo Digital estão muito comprometidos no processo de co-criação do programa e estão dispostos inclusive para participar como professores na formação”, pontuou Iara Alves, diretora de Educação Executiva da Enap.
Segundo a diretora, a metodologia escolhida para elaborar tantos programas inéditos de formação inicial foi de contar com especialistas acadêmicos e profissionais para a elaboração de uma proposta pedagógica, com espaços de escuta e participação.
Além de pesquisas de grupos focais de servidores e oficinas de validação de conteúdos.
O cronograma inicial previa a realização das provas em 5 de maio. Porém, dias antes, o Governo Federal decidiu adiar a aplicação em todo o país devido às fortes chuvas e o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul.
o tempo mínimo para reconstrução do Rio Grande do Sul;
um período do ano com menor incidência de chuvas; e
um domingo sem grandes provas de concursos marcadas.
"18 de agosto é um tempo suficiente para a situação do Rio Grande do Sul estar mais estabilizada e a gente conseguir ver o espaço de provas lá e, ao mesmo tempo, do ponto de vista hidrológico no Brasil, o mês de agosto é o de menor incidência hidrológica no Brasil inteiro. Maio é baixo, mas é muito superior a agosto. E também 18 de agosto não tinha nenhum grande concurso sendo feito no Brasil", detalhou a ministra em entrevista coletiva concedida à mídia alternativa e coordenada pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão do Itararé.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), organizador do CNU, informou que está trabalhando para a permanência dos locais de aplicação.
Há situações, no entanto, em que os locais podem ser alterados. Como, por exemplo, no Rio Grande do Sul, estado atingido por fortes chuvas e enchentes, desde o final de abril.
O MGI relatou à Folha Dirigida por Qconcursos que, "em razão da situação atípica enfrentada pelo Rio Grande do Sul, alguns locais de prova podem mudar no estado".
Com a chance de mudança nos locais de prova, o Governo Federal orienta que os candidatos acessem a página do concurso no dia 7 de agosto, para consultar o novo Cartão de Confirmação de Inscrição (CCI).
O novo cartão trará as informações atualizadas sobre o local de realização das provas, com os horários e sala em que o candidato deverá comparecer.
Os candidatos não poderão alterar a cidade de aplicação das provas. Será mantida a escolha feita no ato da inscrição.
Inscrições não serão reabertas e não terá devolução da taxa
Após remarcação das provas, o Ministério da Gestão reafirmou a posição de que os candidatos não poderão solicitar a devolução da taxa.
falta de energia elétrica, que prejudique a visibilidade por ausência de luz natural; ou
desastres naturais, que comprometam a infraestrutura do local de realização das provas.
O Ministério ainda acrescentou que qualquer mudança nessa orientação será anunciada pela pasta.
Também não está prevista a reabertura das inscrições.
"Não será aberto um novo prazo de inscrição. Todos 2.144.435 milhões de candidatos estão mantidos e poderão fazer as provas", afirmou o MGI.
Provas do CNU serão aplicadas em dois turnos
O Concurso Nacional Unificado será composto por provas objetivas e discursivas. A aplicação ocorrerá nos turnos da manhã e da tarde, nos seguintes horários:
Turno da manhã
Abertura dos portões: 7h30
Fechamento dos portões: 8h30
Início da aplicação: 9h
Término da aplicação: 11h30
Término da aplicação para candidatos que necessitem de tempo adicional para realização das provas e tenham solicitado no ato da inscrição: 12h30
Duração da prova: 2h30
Turno da tarde
Abertura dos portões: 13h
Fechamento dos portões: 14h
Início da aplicação: 14h30
Término da aplicação: 18h
Término da aplicação para candidatos que necessitem de tempo adicional para realização das provas e tenham solicitado no ato da inscrição: 19h.
Duração da prova: 3h30
No turno da manhã, os inscritos nos blocos de nível superior (1 a 7) responderão a 20 questões objetivas de Conhecimentos Gerais e a uma questão dissertativa de Conhecimento Específico.
Para obloco de nível médio (8), os participantes farão 20 questões de múltipla escolha e uma redação.
No período da tarde, para os blocos de nível superior (1 a 7), serão cobradas 50 questões objetivas de Conhecimentos Específicos.
Já os candidatos no bloco de nível médio (8) farão mais 40 questões objetivas.
Será eliminado quem obtiver aproveitamento inferior a 40% da pontuação nas provas objetivas de Conhecimentos Gerais e Específicos ou nota zero na prova discursiva.
A oferta será de 6.640 vagas em cargos dos níveis médio e superior, com salários que podem ultrapassar os R$20 mil. As oportunidades estão distribuídas por 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
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