As provas objetivas e discursivas serão realizadas em 228 cidades brasileiras, conforme opção no ato da inscrição. Mais de 2 milhões de candidatos serão convocados para a etapa.
Confira análise sobre a nova data de prova do CNU:
Inicialmente, as provas aconteceriam em 5 de maio. Porém, dois dias antes, o governo decidiu adiar a aplicação em todo país, por decorrência das fortes chuvas e do estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul.
De acordo com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a decisão foi tomada para que todos os candidatos pudessem realizar as provas nas mesmas condições.
Após o adiamento, o MGI informou que todos os 18.757 malotes de prova foram recolhidos em todo o Brasil para um local seguro. Os malotes foram checados, um a um, por membros da rede de segurança, e não foi identificada qualquer violação.
Coordenada pelo MGI, a rede é formada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Força Nacional (FN), Secretarias de Segurança Pública Estaduais, além da Fundação Cesgranrio e dos Correios.
O Ministério da Gestão afirmou que iniciará um diálogo institucional para garantir os locais de prova, priorizando a manutenção dos locais definidos anteriormente.
No caso do Rio Grande do Sul, haverá um diálogo especial para garantir o acesso das pessoas inscritas no estado.
Não há previsão de mudança da cidade de prova escolhida no ato da inscrição.
Os concorrentes deverão acessar novamente os cartões de prova, para verificar se o local de aplicação foi mantido ou alterado em razão da nova data.
O cartão de confirmação de inscrição, com os detalhes sobre os locais de provas, será divulgado no dia 7 de agosto, pela página do concurso. Para acessar, é preciso fazer login com os dados da conta GOV.BR.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, organizador do concurso, não sinalizou nenhuma possibilidade de reabertura das inscrições.
Os editais do CNU também não contam com essa prerrogativa. O Concurso Nacional Unificado tem o total de 2.144.435 inscritos confirmados para cargos de níveis médio e superior.
Tendo como referência concursos recentes, quando a aplicação da prova é adiada, os órgãos não abrem um novo período para inscrição.
Apenas aqueles que já se candidataram permanecem na seleção e podem realizar os exames na nova data.
Terá possibilidade de devolução da taxa de inscrição?
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos informou à reportagem que os casos passíveis de reembolso são para problemas ocorridos durante a aplicação das provas.
A pasta ainda afirmou que "por enquanto ninguém pode solicitar, pois ninguém foi prejudicado".
Na nota oficial que confirma o dia 18 de agosto, o MGI também não menciona a possibilidade de devolução da taxa, a priori.
Provas do Concurso Unificado são oficialmente remarcadas para agosto
(Foto: Semob DF)
Provas do CNU serão aplicadas em dois turnos
Os candidatos do CNU serão avaliados por provas objetivas e discursivas. A aplicação ocorrerá nos turnos da manhã e da tarde nos seguintes horários:
Turno da manhã
Abertura dos portões: 7h30
Fechamento dos portões: 8h30
Início da aplicação: 9h
Término da aplicação: 11h30
Término da aplicação para candidatos que necessitem de tempo adicional para realização das provas e tenham solicitado no ato da inscrição: 12h30
Duração da prova: 2h30
Turno da tarde
Abertura dos portões: 13h
Fechamento dos portões: 14h
Início da aplicação: 14h30
Término da aplicação: 18h
Término da aplicação para candidatos que necessitem de tempo adicional para realização das provas e tenham solicitado no ato da inscrição: 19h.
Duração da prova: 3h30
No turno da manhã, os inscritos nos blocos de nível superior (1 a 7) terão que responder a 20 questões objetivas de Conhecimentos Gerais e a uma questão dissertativa de Conhecimento Específico.
Para obloco de nível médio (8), os participantes farão 20 questões de múltipla escolha e uma redação.
No período da tarde, para os blocos de nível superior (1 a 7), serão cobradas 50 questões objetivas de Conhecimentos Específicos.
Já os candidatos no bloco de nível médio (8) farão mais 40 questões objetivas.
Será eliminado quem obtiver aproveitamento inferior a 40% da pontuação nas provas objetivas de Conhecimentos Gerais e Específicos ou nota zero na prova discursiva.
A oferta será de 6.640 vagas em cargos dos níveis médio e superior, com salários que podem ultrapassar os R$20 mil. As oportunidades estão distribuídas por 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
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