CNU 2027: ministra fala sobre a possibilidade de novo edital

Ministra Esther Dweck menciona a possibilidade de a terceira edição do CNU ocorrer somente em 2027. Entenda!

Concursos Previstos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:22/12/2025 às 17:06
Atualizado em:22/12/2025 às 17:06

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, falou sobre a possibilidade da terceira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) ser aberta apenas em 2027.


Em entrevista ao programa "Bom dia, ministra", do Canal Gov, na última terça-feira, 16, Esther reforçou que o Governo Federal não pretende abrir um novo CNU em 2026, por ser um ano eleitoral.


Em caso de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser reeleito, Esther pontuou que a terceira edição do CNU deverá ocorrer em 2027, com ampla participação dos órgãos.

“A minha expectativa e continuando um Governo que de fato se preocupa em fazer essa renovação e manter os quadros atualizados e no quantitativo suficiente, a gente de fato vai ter um CNU 3 com novas vagas para alguns desses órgãos que você mencionou [IBGE, Ministério da Saúde, Cultura] e outros órgãos também“, respondeu Esther ao ser questionada por um jornalista sobre vagas insuficientes nas áreas da Cultura, Saúde e pesquisa.

Ministra Esther Dweck comenta a possibilidade da terceira edição do CNU

(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)


Com novas eleições presidenciais e a indefinição de quem estará à frente do Governo Federal, o Ministério da Gestão e da Inovação decidiu transferir os conhecimentos e técnicas do Concurso Unificado para a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).


A proposta é que o CNU seja uma política pública de Estado e que a Enap tenha expertise para realizar a seleção, independentemente do governo.

"A Enap precisa ser a memória do CNU porque, em um próximo governo, já vai ter tudo ali registrado numa autarquia muito sólida, que vai poder fazer um próximo concurso. (...) Diante da aceitação da população e do sucesso do concurso, inclusive estados e municípios estão querendo aderir, a nossa expectativa é que haja uma exigência da própria sociedade para que se continue fazendo", disse a ministra Esther.

O CNU traz uma nova maneira de selecionar servidores para o Poder Executivo Federal. Com aplicação de provas em mais de 200 cidades brasileiras, há possibilidade de concorrer a diversos órgãos e cargos pagando apenas uma única taxa de inscrição.


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Esther Dweck garante convocação de aprovados e sinaliza novas autorizações de concursos

Para 2026, a ministra Esther Dweck reforçou que os esforços serão para chamada de mais pessoas aprovadas em seleções válidas.


Com o Orçamento aprovado para 2026, ela também informou que serão concedidos avais para novos concursos.

"A ideia é que, no início do ano que vem, a gente chame mais uma leva de pessoas que já passaram nos concursos e devem ter poucas, mas algumas aprovações de concursos novos no ano que vem", disse a ministra da Gestão e da Inovação.

Esther Dweck não revelou quais órgãos e carreiras devem ser contemplados nas próximas autorizações de concurso.


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Segunda edição do CNU oferece mais de 3 mil vagas

A segunda edição do Concurso Nacional Unificado oferece o total de 3.652 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior, com salários iniciais de até R$18,7 mil.


A primeira fase do concurso, a prova objetiva, foi realizada no dia 5 de outubro em 288 cidades brasileiras.


Já a segunda fase, a prova discursiva, ocorreu em 7 de dezembro. Dos 42 mil convocados, 8.500 não compareceram, representando 20% de abstenção.


Conforme o cronograma oficial da segunda edição do CNU, os resultados da discursiva serão divulgados no dia 23 de janeiro, pelo site da FGV, com a nota preliminar e o espelho de correção.


Os candidatos poderão entrar com recurso contra as notas nos dias 26 e 27 de janeiro, pelo portal da banca organizadora. O resultado definitivo das provas discursivas está previsto para ser divulgado em 18 de fevereiro.


A ministra da Gestão e da Inovação pontuou que a chamada de aprovados na segunda edição do CNU não será afetada pelo período eleitoral, em 2026.


Pela legislação, os órgãos só podem nomear aprovados de concursos que foram homologados antes do período eleitoral. Segundo a ministra, o resultado final do CNU 2025 será homologado antes do prazo, entre os meses de março e abril.

"Portanto, não há risco para as pessoas que estão no CNU não tomarem posse no ano que vem. Todo o nosso calendário foi feito pensando nisso".

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