O Ministério da Fazenda deu início às tratativas do concurso CVM 2023, já autorizado. A seleção tem aval para preencher 60 vagas efetivas de nível superior.
Um despacho foi encaminhado na última segunda-feira, 21, à Subsecretaria de Orçamento e Administração (SOA), para que sejam tomadas as providências necessárias à realização do concurso público.
"Encaminha-se para conhecimento e providências que julgar necessárias demanda que trata de realização de concurso público para o provimento de 60 (sessenta) cargos no quadro de pessoal da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)", diz o documento.
Portanto, a partir de agora, os preparativos devem avançar e a CVM deve divulgar em breve novidades do processo.
Uma comissão de servidores deve ser criada para proceder com o processo de escolha da banca organizadora.
Em resposta à Folha Dirigida por Qconcursos, a CVM informou que ainda não há informações adicionais.
Autorizado em julho pelo Ministério da Gestão e Inovação, o concurso público para a Comissão de Valores Mobiliários contará com 60 vagas efetivas em cargos de nível superior.
A portaria autorizativa foi publicada e confirmou que os cargos serão:
A distribuição de vagas também foi informada, sendo 40 para analistas e 20 para inspetores.
O primeiro cargo exige o nível superior em qualquer área, enquanto o segundo requer a graduação em curso específico, a ser informado na publicação do edital.
As carreiras da CVM possuem remuneração inicial de R$21.582,80 em início de carreira, já somado com o novo auxílio-alimentação de R$658 reajustado este ano.
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Com concurso autorizado, CVM inicia preparativos para poder publicar edital com 60 vagas
(Foto: Divulgação)
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Vale lembrar que no último concurso CVM, realizado em 2010, as oportunidades para inspetores foram para graduados em Contabilidade, Recursos Humanos, Arquivologia e Biblioteconomia.
Após o aval do governo, o presidente da CVM, João Pedro, comemorou o anúncio da autorização do novo concurso.
"É com grande satisfação que recebo a informação, diretamente da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e do secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, a respeito da aprovação de concurso público para a CVM. Desde a minha chegada à autarquia, há um ano, eu tenho dito que tudo são pessoas. A CVM tem buscado as interlocuções cabíveis junto ao Governo Federal para ampliação do seu orçamento, melhorias tecnológicas e, acima de tudo, a valorização das pessoas. Agora, com a aprovação do concurso público, um importante passo foi dado. Agradeço, mais uma vez, o apoio, o diálogo e a total atenção que o Governo Federal, inclusive, por meio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem oferecido à CVM. Valorizar a CVM, o Mercado de Capitais e as pessoas que atuam no dia a dia do regulador é dar oportunidade para o desenvolvimento econômico e social do Brasil", disse.
Embora autorizado e confirmado, o novo concurso da CVM não suprirá todo o déficit e apenas amenizará o cenário. A demanda de 60 vagas não será capaz de completar, inicialmente, todo quadro de servidores da autarquia.
Segundo o presidente da Comissão de Valores Mobiliários, a CVM conta com cerca de 400 pessoas, incluindo movimentados e aqueles que estão no abono aposentadoria.
Para que o trabalho adequado consiga ser feito, segundo ele, seria preciso ter de duas a três vezes mais o número atual servidores, ou seja, aproximadamente 1.200 novos funcionários.
Dados publicados no painel de Acesso à Informação do Governo Federal revelam que são 181 cargos vagos (dados de março/2023), sendo eles nos seguintes cargos:
Segundo a Comissão de Valores, para os próximos quatro anos, mais 67 desligamentos estão previstos, sendo 21 analistas, 12 inspetores, 16 agentes e 18 auxiliares.
O último concurso da CVM já não tem mais validade e, portanto, o órgão não pode mais utilizar o cadastro de reserva para chamar aprovados. A vigência expirou em 2014.
Aberta em 2010, a seleção contou com 150 vagas para os cargos de inspetor, analista e agente executivo.
No caso de analista, as oportunidades foram distribuídas pelas seguintes especialidades: Contabilidade, Recursos Humanos, Arquivologia e Biblioteconomia.
A Esaf foi a banca organizadora e os candidatos foram avaliados por meio de provas objetiva e de redação.
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