Concursos federais são autorizados com 3.026 vagas em 22 órgãos

Ministra Esther Dweck anuncia autorizações de novos concursos federais e convocação de aprovados em seleções já realizadas.

Concursos Previstos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:17/07/2023 às 19:08
Atualizado em:31/07/2023 às 04:30

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou nesta terça-feira, 18 de julho, a autorização de novos concursos federais. Uma entrevista coletiva foi realizada na parte da manhã, em Brasília.


Folha Dirigida por Qconcursos esteve presente e trouxe informações em tempo real.


Ao todo, 3.026 vagas foram autorizadas para 22 órgãos e ministérios, entre novos concursos e chamada de aprovados em seleções já realizadas.


Os destaques ficam para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Banco Central (Bacen) e as agências reguladoras.


Na tabela abaixo, veja os órgãos contemplados com novos concursos:

O detalhamento das vagas e cargos por órgão só foi divulgado no Diário Oficial da União. Veja as portarias aqui!


Com exceção do IBGE, que apresenta vagas para nível médio, as oportunidades são para preenchimento em carreiras de nível superior.


De acordo com as portarias que autorizam os concursos, os órgãos e ministérios têm 180 dias para publicação dos editais. Ou seja, os documentos devem ser disponibilizados até 15 de janeiro de 2024.


Porém, em resposta à reportagem da Folha Dirigida por Qconcursos, a ministra Esther revelou a intenção de ter os editais divulgados ainda em 2023. Já as nomeações devem ocorrer apenas no próximo ano.


O prazo entre a publicação do edital e aplicação das provas será de dois meses. 


A equipe da Folha Dirigida por Qconcursos fez uma análise completa sobre os concursos autorizados. Veja no Youtube!


A ministra também confirmou a nomeação de 524 aprovados em concursos já realizados, incluindo os da área ambiental, como Ibama e ICMBio.

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Transformação de cargos efetivos também é realizada

Além do aval para novos concursos e preenchimento de vagas, por meio de convocação e processos seletivos, a ministra ainda anunciou a transformação de cargos na Administração Federal.


O Governo Federal realizou a transformação de 10.506 cargos efetivos de nível médio vagos em 6.692 cargos de nível superior.


Também foram transformados outros 2.869 cargos efetivos vagos, não mais necessários à Administração Pública, em 2.243 cargos comissionados e em funções de confiança. 


As mudanças estão formalizadas na Medida Provisória número 1.181/2023, assinada na terça, 18, pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin. 


Segundo Esther Dweck, isso acontece porque boa parte dos cargos, atualmente, não são ocupados por servidores, mas sim por pessoas que não têm vínculo efetivo, mas que compõem a força de trabalho.

"Estamos trocando cargos efetivos por cargos comissionados, assim como cargos de nível médio por nível superior. É uma redução de quantitativo, porém serão cargos mais qualificados", explicou a ministra.

Veja como fica a mudança proposta pelo MGI:


Todos os cargos envolvidos nas transformações são vagos e a maior parte deles não têm relação direta com os concursos já autorizados pelo Executivo Federal.


Trata-se, na verdade, de um processo a médio e longo prazo de estruturação da Administração Pública para necessidades futuras.


Assim, essa transformação poderá fortalecer admissões já previstas. Como, por exemplo, o concurso autorizado para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). 


Segundo o MGI, a autorização só não considerou mais cargos de indigenista especializado pois não havia disponíveis. Com a medida, novos cargos poderão ser criados, para contribuir com o fortalecimento da política pública dessa área.

Concursos federais já têm milhares de vagas autorizadas para 2023

No último dia 16 de junho, a ministra Esther Dweck já tinha feito uma primeira entrevista coletiva para anunciar a autorização de 4.436 vagas em concursos federais para diferentes órgãos e ministérios.


Confira a distribuição:

De acordo com a autorização, os órgãos e ministérios têm até seis meses para publicar os editais dos concursos, ou seja, até dezembro. O intervalo entre edital e provas foi reduzido de quatro para dois meses.


A intenção do governo, segundo a ministra Esther, é ter editais e provas dos concursos ainda em 2023.


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Outras 9,5 mil vagas já tinham sido autorizadas

O Governo Federal já tinha autorizado, nos primeiros meses do ano, 9.585 vagas para diferentes órgãos. 


O primeiro concurso federal a ser anunciado em 2023 foi o de Diplomata, em março. A carreira exige o nível superior em qualquer área e oferece ganhos a partir dos R$21 mil. 


O Ministério da Ciência e Tecnologia em Inovação, por sua vez, tem aval para preencher 814 vagas para os cargos de analista, pesquisador e tecnologista. Todos requerem nível superior e oferecem ganhos de R$13.718,81 a R$16.798,48.


O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) também recebeu autorização para 98 vagas. Nesse caso, a oferta será apenas para um cargo: analista ambiental, que exige o nível superior em qualquer área. As remunerações serão a partir de R$10 mil.


Outro concurso autorizado é para Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Serão abertas 502 vagas, distribuídas por:

  • nível médio: agente em indigenismo - 152 vagas
  • nível superior: diversos cargos - 350 vagas.

As remunerações serão a partir de R$5.349,07 para o cargo de nível médio e de R$6.420,87 para nível superior. 


O IBGE também recebeu aval, em maio, para fazer um processo seletivo com mais de 8 mil vagas. Nesse caso, a contratação será para temporários.


As oportunidades estão distribuídas da seguinte forma:


268 vagas

  • codificador: 120 vagas;
  • agente censitário mapeamento: 148.

7.873 vagas

  • nível médio: agente de pesquisas e mapeamento (6.742) e agente de pesquisa por telefone (276); 
  • nível superior: supervisor de coleta e qualidade (806) e supervisor de pesquisa (49).

Parte dos editais do IBGE já foi publicada. Confira aqui!


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