Concurso Depen: governo autoriza a nomeação de 76 excedentes

Após a validade ter sido prorrogada até 2026, o concurso Depen recebeu aval do governo para nomear mais 76 aprovados. Veja os detalhes!

Autor:Mateus Carvalho
Publicado em:05/04/2024 às 06:42
Atualizado em:05/04/2024 às 15:30

O governo autorizou a chamada de mais aprovados do último concurso Depen, realizado em 2020. O provimento adicional (excedente) contempla tanto o cargo de agente como o de especialista.


A portaria que autoriza as nomeações foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 5, e está assinada pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck.


Ao todo, foram autorizadas as seguintes nomeações adicionais:

  • 73 aprovados para o cargo de agente federal de execução penal (atual policial penal federal); e
  • três para especialista federal em assistência à execução penal.

Vale lembrar que, recentemente, foi solicitada a convocação de 80 excedentes. O pedido foi feito pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, após a fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.


O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, reconheceu a necessidade e evidenciou a possibilidade de convocar policiais penais federais aprovados no último concurso.


Atualmente , há quase mil candidatos aguardando a chamada. 


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Concurso Depen foi prorrogado até 2026

No mês passado, foi publicada a portaria que prorrogou a validade do concurso Depen por mais dois anos. Portanto, a seleção segue vigente até 2026.


A portaria foi publicada e assinada pelo secretário nacional de Políticas Penais, André de Albuquerque Garcia.


A última seleção foi realizada em 2020, com oferta de 309 vagas imediatas para especialista e agente.


O órgão chegou a informar que não era prevista a utilização de cadastro de reserva, pois a oferta de vagas imediatas já supriria todo o déficit, sem a necessidade de chamar excedentes.


Entretanto, a quantidade de aprovados e a necessidade de mais efetivos fez com que o prazo de validade fosse prorrogado por mais dois anos, possibilitando assim a chamada de mais aprovados.


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Governo autoriza novas nomeações no concurso Depen, prorrogado até 2026

(Foto: Governo Federal)

Veja como foi o último concurso Depen

O edital do concurso do Departamento Penitenciário Nacional, atualmente chamado de Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), trouxe 309 vagas imediatas.


Foram, ao todo, 294 oportunidades para a antiga carreira de agente federal de execução penal (atual policial penal federal) e 15 para especialista.


A seleção teve as seguintes etapas: prova objetiva; discursiva; exame de aptidão física; avaliação médica; avaliação psicológica; e investigação social. 


Todas as fases foram realizadas nas 26 capitais brasileiras e nos municípios de Catanduvas PR e Mossoró RN.


Para os agentes, foram cobrados:

  • 30 itens de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, Raciocínio Lógico, Informática);
  • 50 de Conhecimentos Específicos (Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Noções de Direito Penal, Noções de Direito Processual Penal, Noções de Humanos e Participação Social, Legislação Especial); e
  • 40 de Conhecimentos Complementares (Execução Penal e Departamento Penitenciário Nacional). 

Já para especialistas, os exames contaram com:

  • 40 questões de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Noções de Direitos Humanos e Participação Social);
  • 50 de Conhecimentos Específicos (variáveis em cada especialidade); e
  • 30 de Conhecimentos Complementares (Execução Penal e Departamento Penitenciário Nacional).

A prova discursiva, por sua vez, foi um texto dissertativo de até 30 linhas sobre Atualidades.


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Carreira de policial penal federal foi criada

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e a Polícia Penal Federal assinaram, em janeiro, um acordo que prevê a reestruturação da carreira de policial penal federal.


O acordo garante a recomposição salarial, o reconhecimento do nível superior para ingresso na carreira e a transformação do cargo de agente federal de execução penal em policial penal federal.


A Secretaria Nacional de Políticas Penais também intermediou as negociações.


A Polícia Penal foi criada em 2019 e vários estados do país já se adequaram à legislação, com a realização de concursos para policial penal.


Agora, a carreira de policial penal federal (antigo agente federal de execução penal) passará a ter como requisito o nível superior para futuros concursos públicos.


No entanto, permanece a exigência da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), na categoria "B" ou superior.


Outra conquista foi a recomposição salarial. A categoria terá uma média de aumento de salários de mais de 60%. Segundo o MGI, o salário final passará de cerca de R$13 mil para R$20 mil.


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