Presidente da Funai explica adesão ao Concurso Nacional Unificado

Presidência da Funai lista os motivos que levaram a adesão ao Concurso Nacional Unificado com as 502 vagas autorizadas. Veja!

Concursos Previstos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:25/09/2023 às 17:25
Atualizado em:25/09/2023 às 17:25

A presidente da Funai, Joenia Wapichana, enviou um ofício ao Ministério dos Povos Indígenas em que são listados os motivos para a adesão ao Concurso Nacional Unificado (CNU).


Apesar de já estar com os trâmites adiantados para seu próprio edital, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas decidiu participar do CNU. Veja os motivos, segundo a presidência: 

  • a ampliação dos locais de aplicação das provas de 35 para 179 dada a robustez do modelo logístico proposto pelo CNU, o que facilitará o acesso especialmente aos candidatos oriundos de comunidades indígenas; 
  • a democratização dos tipos de provas, de forma a recrutar perfil de servidor mais vocacionado ao exercício de funções públicas; 
  • a dilação do prazo de autorização para realização do concurso, o que possibilitará a regulamentação da reserva de vagas para candidatos indígenas, assim como a regulamentação de pontuação por experiência; 
  • o necessário alinhamento da Funai às diretrizes do Governo Federal quanto à realização de concursos públicos.

No ofício, a presidente da Funai ainda informa sobre os custos da contratação da banca. Caso haja até o limite de um milhão de inscritos, todos os gastos serão integralmente custeados pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável por organizar o CNU. 


Superando esse número de inscritos, os valores serão rateados entre os órgãos participantes do concurso unificado. O custo total para a realização do CNU ainda não foi completamente definido porque depende do quantitativo de órgãos que irão aderir à iniciativa. 


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Funai participará do Concurso Nacional Unificado

(Foto: Divulgação)


No caso da Funai, há um pedido para que o Ministério dos Povos Indígenas possa garantir o valor necessário à contratação da banca, na situação de haver um rateio entre os órgãos participantes. 

Mas o que é o Concurso Nacional Unificado? 

É uma proposta do Governo Federal para centralizar os concursos autorizados este ano para milhares de vagas. A ideia é ter apenas um dia de aplicação de provas, no primeiro trimestre de 2024, em cerca de 180 municípios espalhados pelo país.


Com isso, o governo espera democratizar o acesso ao serviço público. Uma vez que as provas serão capilarizadas (no estilo do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem) e não serão aplicadas somente nas capitais. 


A adesão ao Concurso Nacional Unificado é voluntária. Isto é, cada órgão ou entidade que recebeu aval para preenchimento de vagas pode escolher por participar ou não da seleção nesse novo formato. 


Além da Funai, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Ministério da Saúde, o Ministério da Agricultura (Mapa), entre outros, já confirmaram participação no CNU, que tem edital previsto para dezembro. 


Na hora de se inscrever no concurso unificado, os candidatos deverão escolher, primeiro, entre um de oito blocos temáticos

  • Administração e Finanças Públicas;
  • Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação;
  • Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário;
  • Educação Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Políticas Sociais; Justiça e Saúde;
  • Trabalho e Previdência;
  • Dados, Tecnologia e Informação Pública; e
  • Nível intermediário.

As vagas da Funai para cargos de nível médio estão no bloco “Nível intermediário”. Já as vagas de nível superior serão do bloco “Políticas Sociais, Justiça e Saúde”. 


As inscrições do CNU serão feitas no site da banca organizadora a ser contratada.


O MGI informou que ao realizar a inscrição, primeiro, o candidato deverá escolher entre um dos blocos temáticos. Em seguida, deverá indicar seu cargo/carreira por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco de sua escolha.

Funai tem 502 vagas efetivas autorizadas 

O novo concurso para Funai foi autorizado em maio deste ano. O aval é para preenchimento de 502 vagas imediatas, sendo 152 para cargos de nível médio e 350 para cargos de nível superior. Veja a distribuição:

  • nível médio: agente em indigenismo (152 vagas e remuneração prevista de R$5.349,07); e
  • nível superior: administrador (26), antropólogo (19), arquiteto (uma), arquivista (uma), assistente social (21), bibliotecário (seis), contador (12), economista (24), engenheiro (20), engenheiro agrônomo (31), engenheiro florestal (duas), estatístico (uma), geógrafo (quatro), indigenista especializado (152), psicólogo (seis), sociólogo (12), técnico em assuntos educacionais (duas) e técnico em comunicação social (dez).

Para nível médio, a remuneração será de R$6.633,51. Já para nível superior, de R$7.954,37. Os valores incluem os vencimentos básicos atuais, gratificações e o auxílio-alimentação de R$658.

Como serão as provas do Concurso Nacional Unificado?

Com a adesão ao Concurso Nacional Unificado, a Funai integrará ao modelo de provas únicas por blocos temáticos. Os candidatos deverão responder a:

  • questões objetivas com matriz comum a todos os candidatos;
  • questões objetivas sobre Conhecimentos Específicos de cada bloco temático;
  • prova discursiva sobre Conhecimentos Específicos de cada bloco temático.

A aplicação das provas objetivas e discursivas será em um único turno (com 4h30 de duração).


De acordo com os membros do MGI, o conteúdo programático e as disciplinas das provas só serão divulgados após o Ministério ter clareza de quais órgãos participarão do concurso unificado.


Porém, há assuntos com maior probabilidade de serem cobrados, como diversidade e inclusão, concernentes aos servidores atuais, de acordo com o MGI.


Em seguida, será realizada a avaliação de titulação acadêmica e/ou experiência profissional pregressa, se necessário para o cargo em disputa.


Os órgãos que, em seus planos de carreira, tiverem a exigência de provas específicas e cursos de formação, por exemplo, deverão realizar essas etapas adicionais. 

“Nesses casos, o órgão vai ter que realizar essa fase adicional. Os cursos de formação seguirão a mesma lógica”, disse o secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso.

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