Esses servidores exercem funções estratégicas nas áreas da gestão governamental, além de participarem da formulação, implementação e avaliação de políticas públicas.
Atualmente, a Secretaria de Gestão (Seges) do MGI supervisiona as seguintes carreiras transversais:
- Analista de Comércio Exterior (ACE);
- Analista de Infraestrutura (AIE);
- Especialista em Infraestrutura Sênior (EIS);
- Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG); e
- Analistas Técnicos de Políticas Sociais (ATPS).
Além disso, há duas novas carreiras criadas pela Medida Provisória (MP) nº 1.286, de 31 de dezembro de 2024. De acordo com a ministra da Gestão, Esther Dweck, haverá um diálogo com o Congresso Nacional para aprovação da lei.
"Vamos conversar com o Congresso sobre a possibilidade de autorização do concurso. Porque o concurso só vai ser efetivado depois que as carreiras tiverem se tornado lei", explicou a ministra.
Os profissionais das carreiras transversais têm a possibilidade de mobilidade entre diferentes órgãos, o que permite a troca de experiências e a aplicação de estratégias unificadas para a gestão pública.
Novo CNU tem carreiras transversais confirmadas
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, confirmou que a segunda edição do Concurso Nacional Unificado terá novas carreiras transversais.
De acordo com ela, as duas novas carreiras transversais do Governo Federal que serão contempladas no CNU 2025 são:
- analista técnico de Justiça e Defesa; e
- analista técnico de desenvolvimento socioeconômico.
Ambas exigem nível superior e têm salários iniciais em torno de R$9 mil.
A informação foi passada no programa Bom dia, Ministra, do canal GOV.
Na ocasião, Esther Dweck adiantou que o edital do próximo CNU está previsto para ser publicado até março de 2025, com provas aguardadas para agosto.
"A gente espera o edital até o finalzinho do primeiro trimestre. A prova, a gente gostaria de repetir em agosto. A gente ainda não sabe se vai ser possível pelo prazo do edital. Agosto é o mês de menor incidência de chuvas no Brasil. A ideia é fazer a prova no início do segundo semestre, essa é a nossa lógica de calendário", afirmou a ministra.
Além das carreiras transversais, a área Administrativa e órgãos como o Ministério da Fazenda e a Fundação Cultural Palmares também devem oferecer vagas no novo Concurso Nacional Unificado.
O número de vagas que será ofertado no novo CNU ainda não foi definido. Contudo, a ministra já adiantou que a oferta será menor do que as 6.640 vagas do primeiro CNU.
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2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) terá duas novas carreiras transversais (Foto: Ramiro Lucena)
Como funciona o Concurso Nacional Unificado (CNU)?
O Concurso Nacional Unificado (CNU) é um modelo inovador de contratação de novos servidores para o Governo Federal, que visa democratizar o acesso ao funcionalismo público.
A primeira edição foi realizada em 2024 e ofereceu 6.640 vagas em cargos dos níveis médio e superior, para diversos órgãos e autarquias do Poder Executivo Federal.
No CNU, os candidatos podem se inscrever em diferentes carreiras dentro de um mesmo bloco temático, pagando apenas uma taxa de inscrição.
Antes do CNU, a maioria dos concursos federais ocorria nas capitais dos estados e no Distrito Federal, ou exclusivamente em Brasília.
Além de ampliar a concorrência, esse modelo ampliou os locais de prova, garantindo maior acessibilidade para candidatos de todo o Brasil.
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Órgãos já confirmam participação no próximo CNU
Órgãos que receberam aval para realizar novos concursos foram consultados sobre a adesão à próxima edição do CNU.
Alguns já confirmaram oficialmente a participação, sendo:
O Ministério da Saúde, que recebeu autorização para preencher 319 vagas efetivas, também avalia a possibilidade de integrar a edição do CNU em 2025.
Todos os órgãos com autorização foram contatados pelo MGI, mas nem todos manifestaram o interesse em participar do certame.