A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, falou na quarta-feira, 2, sobre a Reforma Administrativa e a reposição adequada de servidores por concursos públicos.
Por meio da rede social Bluesky, Esther rebateu um editorial da Folha de São. Paulo sobre o crescimento do funcionalismo e o "inchaço" da máquina pública.
De acordo com a ministra, o atual Governo Federal já realiza um projeto de transformação do Estado, com foco na melhoria e inovação dos serviços públicos, na valorização do servidor, reposição adequada, na transição digital do governo e na racionalização do gasto.
Esther mencionou, por exemplo, que um dos pontos dessa reforma na área de Gestão de Pessoas é a harmonização das carreiras, que serão alongadas.
"O servidor levará mais tempo para atingir o topo salarial, resultando em uma gestão do desempenho mais sustentável e eficiente. Até o final de 2022, apenas 31% das carreiras contavam com 20 níveis até o topo, número que saltará para 82% em 2025. Isso aconteceu no âmbito das Mesas de Negociação, onde o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) fechou acordo com mais de 98% dos servidores federais", disse a ministra.
Ministra Esther Dweck fala em transformação do Estado brasileiro
(Foto: Qconcursos Folha Dirigida)
A ministra também frisou que a Administração Pública Federal está passando por um momento de transição, com milhares de aposentadorias sendo registradas.
"Entre 2010 e 2023, aproximadamente 246 mil servidores se aposentaram, e projeta-se que, nos próximos 10 anos, mais de 181 mil servidores estarão aptos a se aposentar".
Para Esther Dweck, em vez de "inchaço", o desafio atual é garantir a reposição adequada para manter os serviços essenciais e preservar a capacidade estatal de execução das políticas públicas.
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O Concurso Nacional Unificado (CNU) foi aberto este ano, com 6.640 vagas em mais de 20 órgãos e autarquias do Poder Executivo Federal. O objetivo é repor parte da força de trabalho perdida nos últimos anos.
Com o CNU, foi aplicada uma prova unificada em 228 cidades brasileiras. O novo modelo de seleção, segundo o governo, traz economia porque em vez de cada órgão realizar seu próprio concurso, foi feito um concurso geral.
Ao se candidatar, a pessoa poderia concorrer a todos os cargos de um mesmo bloco temático, pagando uma única taxa de inscrição.
Os aprovados no CNU deverão ingressar no serviço público no início de 2025, reduzindo parte da necessidade.
"A reforma em andamento está modernizando o serviço público, com foco na eficiência, equidade e sustentabilidade fiscal, garantindo que o Estado esteja capacitado a entregar serviços de qualidade à população", finalizou a ministra Esther Dweck.
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Até o final do ano, o Governo Federal quer autorizar 3.284 vagas em novos concursos públicos. A oferta também será para mais de 20 órgãos e autarquias do Poder Executivo Federal.
Os números foram apurados, com exclusividade, pelo Qconcursos Folha Dirigida, junto a fontes internas do governo.
Das vagas previstas, 1.555 já estão oficialmente autorizadas, sendo elas nos seguintes órgãos:
Outras 1.729 vagas estão em análise e devem ser autorizadas pelo governo até o final do ano.
Desse quantitativo, 354 devem ser para órgãos da Cultura e para a área Administrativa da Polícia Federal, além do Ministério das Relações Exteriores. Confira a distribuição:
As 1.375 vagas pendentes de autorização serão para as demais áreas do Governo Federal. Parte delas deve ser para os seguintes ministérios:
Outros ministérios e entidades também estão com vagas em análise, de forma a chegar ao total estimado para este ano.
A distribuição das vagas por cargos e níveis de escolaridade não foi informada. Vale destacar que os quantitativos são previsões e podem sofrer mudança para mais ou para menos, até a publicação dos avais.
