O projeto ainda autoriza a Guarda Municipal a realizar ações de segurança pública, como policiamento ostensivo, preventivo e comunitário, respeitando as atribuições dos demais órgãos de segurança.
Com a aprovação, o projeto segue para promulgação pelo presidente da Casa, vereador Carlo Caiado (PSD), e modificará a Lei Orgânica do Município. O texto não precisa de sanção do prefeito Eduardo Paes.
O texto aprovado é um substitutivo ao Projeto de Emenda à Lei Orgânica Municipal apresentado em 2018 (PELOM 23/2018), e que já tinha entrado em pauta outras 23 vezes.
“Este segundo substitutivo foi extremamente discutido não só nesta Casa, mas também junto ao Executivo. Graças a Deus, as diferentes correntes ideológicas da Casa, que têm divergências normais, chegaram a um consenso nesta matéria tão importante para a segurança da nossa população”, afirmou o vereador Dr. Gilberto (SD), que apresentou o substitutivo.

Câmara aprova projeto para armar Guarda Municipal do Rio
(Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro)
Outro projeto de lei complementar ainda deverá ser votado para regulamentar o uso de armas pela GM Rio e possibilitar que ele seja implementado na prática.
A Câmara trabalha com a projeção de aprovar essa regulamentação até o final de junho, antes do recesso parlamentar de julho.
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No mês de março, a Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu retirar da Câmara dos Vereadores o projeto que transformava a Guarda Municipal em Força Municipal de Segurança.
O acordo foi feito para que a proposta fosse apresentada pelos vereadores, por meio do projeto de Dr. Gilberto (Solidariedade), que já estava em tramitação na Casa.
A princípio, o prefeito Eduardo Paes tinha encaminhado à Câmara o projeto que mudava a nomenclatura da GM Rio e atribuía à nova Força de Segurança Municipal ações de Segurança Pública, inclusive policiamento ostensivo, preventivo e comunitário.
De acordo com o texto, dentro da Força de Segurança haveria uma divisão de elite, que teria o uso de armas de fogo.
Essa divisão seria nomeada como Força de Segurança Armada (FSA) e composta por oficiais da reserva do Exército, oficiais reformados da Marinha e da Aeronáutica, além dos próprios guardas municipais, aprovados em processo seletivo interno.
Na justificativa ao projeto, Eduardo Paes afirmou que o porte de arma de fogo seria estritamente funcional e para uso apenas durante o horário de trabalho.
Durante a audiência na Câmara, no dia 19 de março, os vereadores questionaram a constitucionalidade da contratação temporária de agentes de segurança para exercer função típica de Estado.
O presidente da Comissão de Segurança Pública, Rogério Amorim (PL), defendeu a realização de concurso GM Rio para reequipar a Guarda Municipal, ao invés do ingresso de oficiais das Forças Armadas.
"Por que não utilizar os agentes da própria Guarda e fazer concurso para reaparelhá-la? Gostaria de saber também como é possível criar uma tropa de elite dentro de uma força cujos integrantes não fazem parte dessa força?”, indagou Amorim
Prefeitura abre crédito para novo concurso GM Rio
Em fevereiro, um crédito suplementar ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da Prefeitura do Rio de Janeiro foi aberto, com a previsão de realização de um novo concurso GM Rio.
O valor foi reservado em caso de necessidade de um novo edital.
O cargo de guarda municipal tem como requisitos o nível médio completo, idade entre 18 e 30 anos, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias "A" ou "B" e altura mínima de 1,65m para homens e 1,60m para mulheres.
Em 2012, a remuneração inicial dos guardas municipais era de R$1.411,49. O valor contava com o vencimento base de R$705,75 e o encargo pelo exercício de atividade de risco de R$705,75.
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