Demissão levou Newman à aprovação no concurso Receita Federal
Aprovado no concurso Receita, Eduardo Newman dá dicas e revela que decidiu ser servidor após a demissão do pai. Veja detalhes e inspire-se!
Cada aprovação conta uma história
Autor:Redação Folha Dirigida
Publicado em:02/11/2024 às 10:00
Atualizado em:01/11/2024 às 18:42
Cada aprovação traz uma história. A de Eduardo Newman começou em um tempo em que a internet ainda era recente e tudo era bastante analógico, além de ter visto a demissão do seu pai de perto.
Aprovado na Receita Federal, ele revela que acompanhou de perto essa mudança no processo de estudo para concursos, onde o aluno que tinha pouco acesso passou a contar com uma variedade de opções para se preparar.
Segundo ele, há 15 anos, todos estudavam fisicamente e as salas de aula eram presenciais.
"Eu vivi toda essa mudança, desde um momento em que havia poucos materiais e pouco acesso, e a complexidade das provas era um pouco menor. Afinal, quanto mais acesso você tem à informação, mais informação é exigida de você. Percebo isso claramente", diz Newman.
Ele ainda brinca que, naquela época, conseguir resolver questões era um desafio e às vezes nem havia questões disponíveis.
"Hoje em dia você tem uma plataforma como o Qconcursos, com 2 milhões de questões", celebra o professor.
Eduardo conta que, na sua trajetória, teve que estudar resolvendo poucas questões por falta de ferramenta, mas que atualmente isso não ocorreria.
Aprovado no concurso Receita Federal, Eduardo Newman revela trajetória
(Imagem: Qconcursos)
'Vi meu pai perder o emprego e passamos dificuldade'
Newman revela que sua trajetória em concursos começou de uma forma diferente, sem referências dentro de casa, já que não havia nenhum servidor público na família para que ele pudesse se espelhar.
Por outro lado, sua relação com concursos teve início a partir de uma situação familiar, quando viu seu pai perder o emprego. Aos 17 anos, deparou-se com dificuldades financeiras após a demissão do pai.
"O dono da firma em que ele trabalhava tomou uma decisão infeliz e precisou cortar custos. Nessa, meu pai foi demitido", conta o atual servidor.
Para ele, essa situação foi tão marcante que decidiu que não queria passar pela mesma experiência na iniciativa privada.
Foi nesse contexto que, de forma despretensiosa, ficou sabendo do concurso da Receita Federal.
"Um dia, fui jogar basquete, algo que sempre gostei e, enquanto jogava, um cara que estava comigo comentou: 'Vai ter um concurso da Receita Federal.' Eu mal sabia o que era a Receita Federal, então fui lá e comprei o jornal Folha Dirigida, onde encontrei o edital. Era para nível médio".
Ter um parceiro de estudo ajuda muito
Ele conta que, na época, ainda estava fazendo faculdade e convidou sua irmã para prestar o concurso também.
"Cheguei em casa e disse a minha irmã: 'Você vai prestar comigo.' Ela respondeu que não sabia nada sobre aquilo e eu rebati que também não sabia, e que íamos estudar juntas", disse Newman.
Ambos começaram a se preparar para o cargo de técnico do Tesouro Nacional. Mesmo com a faculdade e o estágio, incluíram a preparação para o concurso na lista de prioridades.
"Estudava no ônibus às 5 da manhã para a faculdade, depois no ônibus da faculdade para o estágio, e, após o estágio, ia para casa. À noite, eu e minha irmã estudávamos juntos. Nós dois fomos aprovados. Sempre digo a quem estuda que ter um parceiro de estudo ajuda muito; minha irmã me ajudou bastante".
De acordo com o professor, ele não sabia muito de nada, mas sabia um pouco de tudo. "Um pouco de tudo foi o suficiente. Aquilo que está na nossa história", conclui.
Esteja antenado às facilidades da aprovação
Para Eduardo Newman, o candidato que estuda para concursos precisa estar atento às novidades e às facilidades que surgem para tornar a aprovação mais rápida.
"Hoje, para se preparar adequadamente, é necessário utilizar as melhores ferramentas. Quando eu estudei, há muito tempo, mal havia internet. Era outro mundo, outra lógica".
O fator pandemia, segundo o professor, trouxe uma mudança significativa não só no mercado de concursos, mas também no ensino em geral.
"Depois da pandemia, aprendemos a viver em outro mundo. Por mais que ainda houvesse algum viés de aulas telepresenciais ou aulas ao vivo, tudo ainda era presencial, mas isso mudou", afirma Newman.
O professor conta que essa mudança, com a forte presença do digital e a chegada de novas ferramentas, impactou também o mercado de trabalho, incluindo nos órgãos públicos.
Ele explica que, na Receita Federal, consegue trabalhar de casa e não tem a obrigação de estar fisicamente presente todos os dias, como antigamente.
"Eu conheço uma professora excelente de Português, minha amiga, que, quando a pandemia começou, disse: 'Não vou montar um estúdio em casa'. E hoje ela não dá mais aulas", conta Eduardo.
Segundo ele, essa mudança de mentalidade também precisa ser adotada pelos estudantes que buscam uma vaga no serviço público.
A dica de Newman aos estudantes é que sempre acompanhem o surgimento de novas ferramentas e não negligenciem as oportunidades de facilitar o estudo, pois isso é uma forma de se manter competitivo.
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A aprovação no concurso público começa com um motivo, um propósito, uma vocação e uma história.
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