A Polícia Institucional do MPU está criada desde dezembro de 2022. Porém, cabe a cada ramo do órgão publicar sua própria portaria regulamentando a atuação dos policiais.
No caso do MPM, a Secretaria de Segurança Institucional (SESI) passa a ser denominada Secretaria de Polícia Institucional (SEPI), com a seguinte estrutura:
- Secretaria de Polícia Institucional (SEPI);
- Divisão de Polícia Institucional (Seção de Transporte; Setor de Segurança Orgânica);
- Gestores de Segurança Institucional, nas Procuradorias de Justiça Militar.
Entre as funções da Polícia Institucional do MPM estão: proteção pessoal de membros e servidores, demais autoridades e pessoas nas dependências do Ministério Público, além de gerir a frota de veículos oficiais, com elaboração e execução do programa de manutenção.
Será paga uma Gratificação de Atividade de Segurança (GAS) ao servidor que, sob designação expressa, por ato formal do Procurador-Geral de Justiça Militar, exerça funções de Polícia Institucional e esteja em efetivo exercício ou vinculado a órgão ou unidade da Secretaria de Polícia Institucional, incluindo atribuições realizadas nas áreas de inteligência e contrainteligência.
A GAS, para funções de Polícia Institucional, corresponde a 35% do vencimento básico mensal do respectivo cargo efetivo. Já para funções de pesquisa e de análise de informação, equivale a 25%.
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MPM publica portaria que regulamenta a criação da Polícia Institucional do órgão
(Foto: Reprodução Facebook/MPM)
Passam a ser denominados agentes e/ou inspetores de Polícia Institucional os servidores que exercem funções de segurança institucional, como os técnicos de segurança concursados.
Segundo a portaria que cria a Polícia do MPU, os agentes e/ou inspetores da Polícia Institucional terão direito ao porte de arma de fogo.
Polícia deve ser uma das áreas do novo concurso MPU
No dia 27 de junho, foi formada a comissão organizadora de um novo concurso do MPU. As especialidades do próximo edital ainda não foram reveladas. A única confirmação, até o momento, é que as vagas serão para técnicos e analistas.
No entanto, movimentações internas no órgão já apontam quais áreas podem ter vagas. São elas:
- Polícia Institucional do MPU;
- área de Tecnologia da Informação; e
- área de Perícia.
A Polícia Institucional do MPU é a área com mais possibilidade de estar presente no novo concurso. Isso porque o próprio procurador-geral da República, Augusto Aras, já afirmou que o edital para policiais está previsto para 2023.
Os requisitos dos policiais devem ser confirmados, em breve, pelo órgão.
Por sua vez, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, que fica à frente do MPT, já informou que um novo edital para peritos e servidores em geral também está em análise.
Em resposta à Folha Dirigida por Qconcursos, a Assessoria de Imprensa do MPT confirmou que o concurso referenciado pelo procurador-geral do Trabalho é do MPU e que as maiores necessidades, no caso do MPT, são para as áreas de Tecnologia da Informação (TI) e Perícia.
Servidores de Tecnologia da Informação também integram a comissão do próximo concurso MPU. O que colabora com a precisão de que essa área estará no edital. Outras especialidades ainda podem constar na seleção.
Vale mencionar que o último concurso MPU, de 2018, contemplou os cargos de técnico de Administração e analista em Direito. Tais áreas até podem estar no novo edital, mas os órgão precisará nomear, primeiro, todos os aprovados na última seleção antes de convocar os mais recentes.
MPU começa a receber propostas de bancas organizadoras
O Ministério Público da União já iniciou a escolha da banca organizadora do novo concurso MPU para técnicos e analistas.
Folha Dirigida por Qconcursos apurou que bancas já começaram a enviar propostas. Uma delas foi o Idecan (Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional).
Outras bancas também estão encaminhando propostas. A instituição contratada ficará responsável por receber as inscrições do concurso, além de viabilizar e aplicar as etapas.
Os últimos concursos do MPU, por exemplo, foram organizados pelo Cebraspe (Cespe/UnB).
O presidente Lula sancionou este ano o reajuste salarial para os servidores do MPU. Os aumentos serão progressivos. Para 2023, os ganhos passaram para:
- técnicos do MPU: R$8.046,86, sendo R$3.352,86 de vencimento básico e R$4.694 de Gratificação por Atividade Jurídica (GAJ).
- analistas do MPU: R$13.202,64, sendo R$5.501,1 de vencimento básico e R$7.701,54 de Gratificação por Atividade Jurídica (GAJ).
Os servidores ainda têm direito a benefícios, como o auxílio-alimentação.
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Nível médio é mantido para cargo de técnico do MPU
O cargo de técnico do MPU tem como requisito o nível médio completo. Pelo menos, por ora.
O projeto de lei 2.969/2022, aprovado pelo Congresso Nacional, previa que a escolaridade do cargo fosse alterada para nível superior. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou, em maio, o trecho do PL que falava sobre a mudança do requisito.
O Congresso Nacional ainda pode derrubar o veto presidencial. Esse assunto chegou a ser incluído na pauta da sessão conjunta de 12 de julho. Mas acabou retirado da pauta. A discussão será retomada em sessão no mês de agosto.
Ao vetar o trecho do projeto de lei, Lula informou que a proposta caracteriza-se por um vício de inconstitucionalidade. De acordo com ele, a mudança de escolaridade não tem pertinência temática com a norma proposta originalmente pelo projeto de lei.
O PL trata da transformação de 23 cargos vagos de analista do MPU em quatro cargos de procurador, dois de promotor de Justiça Militar e em 17 cargos em comissão no âmbito do Ministério Público Militar.
Além disso, a mudança nos requisitos dos cargos seria competência privativa do procurador-geral da República.
Entretanto, a alteração do nível médio para o nível superior foi proposta pela deputada federal Erika Kokay (PT DF) por meio de uma emenda, durante a tramitação do projeto de lei na Câmara. O que, de acordo com Lula, também configura um vício de iniciativa.
O projeto de lei ainda previa que os atuais técnicos do MPU e do CNMP com direito ao adicional de qualificação de 5% do salário base por já serem terem diploma de curso superior teriam essa parcela automaticamente incorporada ao salário. Porém, o presidente também vetou esse trecho.
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