Embora haja orçamento, não é possível confirmar que essa será a demanda final de inscritos. A expectativa do Governo Federal é que o CNU tenha uma grande adesão por parte dos órgãos e dos candidatos.
Por reunir vários órgãos federais, que não realizam concursos há muito tempo, é provável que a procura seja grande. Se passar de 1 milhão de inscritos, o MGI já informou aos órgãos que haverá um rateio entre os participantes para ajudar nos custos da seleção.
De acordo com a titular do MGI, a ministra Esther Dweck, o presidente Lula deverá assinar nesta quinta-feira, 28, o decreto com as portarias do Concurso Nacional Unificado. Ele deverá ser publicado oficialmente com mais informações.
Concurso Unificado terá provas em todo país
O objetivo do Governo Federal com o Concurso Unificado é democratizar o acesso às vagas em concursos federais. Portanto, serão aplicadas provas em cerca de 180 municípios do país, como se fosse um "Enem dos Concursos".
A aplicação das provas está prevista para fevereiro ou março de 2024, de acordo com o cronograma prévio.
A distribuição de polos (municípios) de aplicação será feita da seguinte forma:
- 50 na região Nordeste;
- 49 na região Sudeste;
- 39 na região Norte;
- 23 na região Sul; e
- 18 na região Centro-Oeste.
As inscrições do Concurso Nacional Unificado serão feitas no site da banca organizadora a ser contratada. A mesma instituição também ficará responsável pela aplicação das provas.
Veja também: Concurso Unificado: veja quem aderiu e quem negou a proposta
Como serão as provas do concurso unificado?
De acordo com o MGI, o Concurso Nacional Unificado será realizado em duas etapas.
Primeiro, serão aplicadas as provas objetivas de matriz curricular comum a todos os candidatos; provas objetivas específicas; e provas dissertativas por bloco temático.
A realização das provas objetivas e discursivas será em um único turno, com quatro horas e meia de duração.
Após a primeira fase, as próximas etapas serão a critério dos órgãos ou por determinação legal, podendo ser:
- titulação acadêmica;
- experiência profissional;
- apresentação de memoriais; e
- provas práticas e entre outras fases.
Quanto à realização de entrevistas e curso de formação, o secretário José Celso Cardoso esclareceu que dependerá da previsão legal específica.
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(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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Disciplinas do CNU
Por enquanto, ainda não há uma definição exata de quais disciplinas serão cobradas.
O conteúdo programático e as disciplinas das provas só serão divulgados após o MGI ter clareza de quais órgãos participarão do concurso unificado.
Porém, há assuntos com maior probabilidade de serem cobrados, como Diversidade e Inclusão, concernentes aos servidores atuais, de acordo com o MGI.
O MGI já revelou que órgãos que, em seus planos de carreira, tiverem a exigência de provas específicas e cursos de formação, por exemplo, deverão realizar essas etapas adicionais.
Veja órgãos confirmados no Concurso Nacional Unificado
A adesão ao Concurso Nacional Unificado é voluntária, porém, o convite foi feito a todos os órgãos que tiveram vagas autorizadas este ano. A resposta sobre a participação deve ser enviada ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) até esta sexta, 29 de setembro.
Por enquanto, os órgãos confirmados no CNU são:
- IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística);
- Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas);
- Ministério do Trabalho e Emprego;
- Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar);
- Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica);
- Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários);
- ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar);
- Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária);
- Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária);
- MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação);
- Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz);
- Ministério da Saúde;
- Ministério da Justiça e Segurança Pública;
- Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia);
- EPPGG (Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental);
- ATI (analista de Tecnologia em Informação);
- AIE (analista de Infraestrutura);
- ATPS (analista técnico de Políticas Sociais).
A ministra Esther Dweck informou que o CNU deve oferecer de 5 a 6 mil vagas.
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