Concurso Unificado tem orçamento para até 1 milhão de inscritos

Segundo dados obtidos pela Folha Dirigida por Qconcursos, o Governo Federal tem orçamento para até 1 milhão de inscritos no Concurso Unificado.

Concursos Previstos
Autor:Mateus Carvalho
Publicado em:28/09/2023 às 15:30
Atualizado em:28/09/2023 às 15:40

O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) tem orçamento centralizado para receber até 1 milhão de inscritos no Concurso Nacional Unificado. A seleção contará com mais de 5 mil vagas em vários órgãos, ministérios e autarquias.


A informação foi obtida pela reportagem da Folha Dirigida por Qconcursos.


Embora haja orçamento, não é possível confirmar que essa será a demanda final de inscritos. A expectativa do Governo Federal é que o CNU tenha uma grande adesão por parte dos órgãos e dos candidatos.


Por reunir vários órgãos federais, que não realizam concursos há muito tempo, é provável que a procura seja grande. Se passar de 1 milhão de inscritos, o MGI já informou aos órgãos que haverá um rateio entre os participantes para ajudar nos custos da seleção.


De acordo com a titular do MGI, a ministra Esther Dweck, o presidente Lula deverá assinar nesta quinta-feira, 28, o decreto com as portarias do Concurso Nacional Unificado. Ele deverá ser publicado oficialmente com mais informações.

Concurso Unificado terá provas em todo país

O objetivo do Governo Federal com o Concurso Unificado é democratizar o acesso às vagas em concursos federais. Portanto, serão aplicadas provas em cerca de 180 municípios do país, como se fosse um "Enem dos Concursos". 


A aplicação das provas está prevista para fevereiro ou março de 2024, de acordo com o cronograma prévio.


A distribuição de polos (municípios) de aplicação será feita da seguinte forma:

  • 50 na região Nordeste;
  • 49 na região Sudeste;
  • 39 na região Norte;
  • 23 na região Sul; e
  • 18 na região Centro-Oeste.

As inscrições do Concurso Nacional Unificado serão feitas no site da banca organizadora a ser contratada. A mesma instituição também ficará responsável pela aplicação das provas. 


Veja também: Concurso Unificado: veja quem aderiu e quem negou a proposta

Como serão as provas do concurso unificado?

De acordo com o MGI, o Concurso Nacional Unificado será realizado em duas etapas.


Primeiro, serão aplicadas as provas objetivas de matriz curricular comum a todos os candidatos; provas objetivas específicas; e provas dissertativas por bloco temático.


A realização das provas objetivas e discursivas será em um único turno, com quatro horas e meia de duração.


Após a primeira fase, as próximas etapas serão a critério dos órgãos ou por determinação legal, podendo ser:

  • titulação acadêmica;
  • experiência profissional;
  • apresentação de memoriais; e
  • provas práticas e entre outras fases.  

Quanto à realização de entrevistas e curso de formação, o secretário José Celso Cardoso esclareceu que dependerá da previsão legal específica.


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(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


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Disciplinas do CNU

Por enquanto, ainda não há uma definição exata de quais disciplinas serão cobradas.


O conteúdo programático e as disciplinas das provas só serão divulgados após o MGI ter clareza de quais órgãos participarão do concurso unificado.


Porém, há assuntos com maior probabilidade de serem cobrados, como Diversidade e Inclusão, concernentes aos servidores atuais, de acordo com o MGI.


O MGI já revelou que órgãos que, em seus planos de carreira, tiverem a exigência de provas específicas e cursos de formação, por exemplo, deverão realizar essas etapas adicionais. 

Veja órgãos confirmados no Concurso Nacional Unificado

A adesão ao Concurso Nacional Unificado é voluntária, porém, o convite foi feito a todos os órgãos que tiveram vagas autorizadas este ano. A resposta sobre a participação deve ser enviada ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) até esta sexta, 29 de setembro.


Por enquanto, os órgãos confirmados no CNU são:

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística);
  • Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas);
  • Ministério do Trabalho e Emprego;
  • Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar);
  • Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica);
  • Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários);
  • ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar);
  • Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária);
  • Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária);
  • MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação);
  • Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz);
  • Ministério da Saúde;
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública;
  • Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia);
  • EPPGG (Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental);
  • ATI (analista de Tecnologia em Informação);
  • AIE (analista de Infraestrutura);
  • ATPS (analista técnico de Políticas Sociais).

A ministra Esther Dweck informou que o CNU deve oferecer de 5 a 6 mil vagas.


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