Concursos Educação: ministros debatem reestruturação dos TAE's
Ministros recebem relatório do grupo de trabalho para a reestruturação dos técnicos-administrativos em Educação (TAE's). Confira!
Política e Concursos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:28/03/2024 às 15:26
Atualizado em:28/03/2024 às 16:10
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o ministro da Educação, Camilo Santana, receberam na quarta-feira, 27, o relatório final do grupo de trabalho que debateu a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
O grupo de trabalho foi formado por representantes dos Ministérios da Educação, da Gestão e das universidades e institutos federais.
O PCCTAE inclui servidores lotados nos institutos federais técnicos e tecnológicos e nas universidades federais de todo o país.
Criado em 2005, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o plano deveria ter apresentado atualizações nos governos seguintes, entretanto, isso não ocorreu.
O relatório final do Grupo de Trabalho servirá como insumo para a proposta do governo de reestruturação da carreira, que será apresentada aos servidores na Mesa Específica de Negociação.
Ministros recebem relatório e debatem reestruturação dos TAE's
(Foto: Luís Fortes/MEC)
No plano de carreira atual, os cargos são organizados em cinco níveis de classificação (A, B, C, D e E), com remunerações que variam de R$1.446,12 a R$4.556,92.
A reestruturação beneficiará não somente os servidores que já ocupam cargos de TAE´s, mas também os aprovados nos futuros concursos públicos.
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Com mais instalações em todo país será necessária a contratação de novos professores e técnico-administrativos (TAE's) por meio de concursos públicos.
Com os debates para a reestruturação dos cargos já em andamento, os aprovados nos próximos concurso deverão ingressar com os salários já reajustados.
Ainda não há informações sobre o número de vagas e áreas que serão contempladas nos próximos concursos para os institutos federais.
Conforme a Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano, até 15.773 vagas poderão ser preenchidas em concursos para professor e cargos técnico-administrativos.
No vídeo abaixo, saiba mais sobre a criação dos novos IF's:
Governo já fez a reestruturação de outras carreiras
Nos últimos meses, o Governo Federal realizou acordos de reestruturação de carreiras em diversas áreas.
Como por exemplo, na área de Segurança, com a reestruturação das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Penal.
No caso da Polícia Penal Federal, o acordo garante a recomposição salarial, o reconhecimento do nível superior para ingresso na carreira e a transformação do cargo de agente federal de execução penal em policial penal federal.
Já para as Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), a reestruturação incide, principalmente, nas remunerações dos servidores, que serão divididos em três parcelas, nos anos de 2025, 2026 e 2027.
O Governo Federal ainda fechou acordo para a reestruturação da carreira de analista em tecnologia da informação, também divididas em três parcelas (anos de 2024, 2025 e 2026). Os acordos têm sido realizados por meio da Mesa Específica de Negociação.
Conforme informado no final de fevereiro, as propostas de reajuste ao funcionalismo dependem da confirmação da arrecadação extra no exercício financeiro deste ano.
A negociação entre as categorias e o Executivo Federal não tem avançado, já que o governo prevê recomposição de 9%, entre 2025 e 2026, sem nenhum aumento este ano.
Para o ano de 2024, a proposta do Governo é reajustar os benefícios aos quais os servidores têm direito.
Entre os destaques está o auxílio-alimentação, que poderá passar de R$658 para R$1 mil. Além dele, os valores do auxílio-saúde e auxílio-creche poderão passar para R$215 e R$484,90, respectivamente.