De acordo com o cronograma que, inclusive, está disponível no portal da seleção, a contratação da banca deverá ocorrer até o dia 22 de novembro.
Já o edital é aguardado para ser publicado em dezembro, com provas previstas para fevereiro ou março de 2024. Veja:
- contratação da banca – até 22 de novembro;
- divulgação do edital – 20 de dezembro;
- aplicação das provas – fevereiro ou março/2024;
- resultado final da etapa unificada – até maio/2024;
- curso de formação, quando houver – até julho/2024; e
- posse dos aprovados – até agosto/2024.
Diversas bancas demonstraram interesse na seleção. Como revelado por fontes ligadas ao Governo Federal, apenas cinco delas enviaram suas popostas e seguem na disputa, sendo elas:
- Cebraspe;
- Fundação Getulio Vargas (FGV);
- Fundação Cesgranrio;
- Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades); e
- Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC).
No entanto, conforme divulgado pela Folha Dirigida por Qconcursos nesta sexta-feira, 10, apesar da expectativa de anúncio da contratação da empresa responsável pela organização do concurso em novembro, o processo tem enfrentado desafios.
Um deles está relacionado ao próprio termo de referência, que é utilizado na elaboração do edital e enviado às empresas interessadas, para que apresentem suas propostas.
Segundo o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), convidado a participar do processo, o termo de referência veio faltando informações, o que fez a banca questionar o Governo Federal.
Já fonte ligada ao MGI informou à Folha Dirigida por Qconcursos que questionamentos são comuns, por parte das bancas, e que apenas as cinco organizadoras acima seguiram no processo, enviando suas propostas.
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Governo Federal cria página oficial para o Enem dos Concursos
(Foto: Ana Volpe/Agência Senado)
Guia para concursos recomenda matérias para o CNU
Na página oficial do Enem dos Concursos, também está disponibilizado o Guia Referencial para Concursos Públicos, elaborado pela Enap em parceria com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
O documento foi criado como forma de alinhar os processos da seleção, desde a fase pré-edital (com autorizações e formação de comissões) até o período pós-edital.
Para o Concurso Unificado, o guia recomenda a presença das disciplinas de Língua Portuguesa e Raciocínio-Lógico Quantitativo.
Vale destacar que, por meio de artigo divulgado no jornal Estadão, o MGI adiantou temas que deverão ser cobrados nas provas.
De acordo com o órgão, as provas objetivas de aplicação geral deverão perpassar temas ligados à:
- valorização do ethos público;
- da realidade brasileira e das relações entre Estado;
- políticas públicas e desenvolvimento nacional.
Além disso, o MGI reforçou que outras disciplinas curriculares tradicionais em concursos públicos também podem estar presentes, que incluem, por exemplo, conhecimentos referentes às bases constitucionais do Estado, à estrutura e funcionamento da administração pública, bem como aos fundamentos do Direito Administrativo.
No final do mês passado, em entrevista publicada pela Folha de São Paulo, o secretário de Gestão e Inovação do Governo Federal, Roberto Pojo, comentou sobre as provas do Enem dos Concursos.
De acordo com secretário, as questões serão menos focadas na memorização e "decoreba" de conteúdos.
Pojo explicou que nas seleções atuais, questões específicas de leis costumam ser cobradas boa parte das vezes. Porém, nem sempre esse conhecimento é usado no dia a dia de trabalho.
"A orientação é modificar esse 'decoreba' para algo que seja capaz de capturar outras habilidades, capacidade cognitiva, e muito mais do que o ferramental", informou o secretário.
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Mais de 6 mil vagas no Enem dos Concursos
Ao todo, 20 órgãos estão confirmados no edital Unificado. Serão oferecidas 6.640 vagas para carreiras de níveis médio e superior de escolaridade.
Confira a lista dos órgãos já confirmados:
- IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 895 vagas;
- Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas): 502 vagas;
- Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): 742 vagas;
- Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária): 440 vagas;
- Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia): 80 vagas;
- MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): 900 vagas;
- Ministério da Saúde: 220 vagas;
- AGU (Advocacia Geral da União): 400 vagas;
- Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar): 40 vagas;
- Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): 40 vagas;
- Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários): 30 vagas;
- ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): 35 vagas;
- MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): 110 vagas;
- MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação): 296 vagas;
- MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública): 130 vagas;
- MinC (Ministério da Cultura): 50 vagas;
- MEC (Ministério da Educação): 70 vagas para ATPS;
- MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): 40 vagas;
- MPI (Ministério dos Povos Indígenas): 30 vagas;
- MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento): 60 vagas;
- MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e as carreiras transversais: 1.480 vagas;
- Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira): 50 vagas.
As mais de 6 mil vagas do concurso unificado serão distribuídas entre blocos temáticos. Inicialmente, o governo informou que seriam oito blocos:
- Administração e Finanças Públicas;
- Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação;
- Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário;
- Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação;
- Políticas Sociais; Justiça e Saúde;
- Trabalho e Previdência;
- Dados, Tecnologia e Informação Pública; e
- Nível intermediário.
É importante destacar que o desenho dos blocos temáticos e a divisão das vagas e cargos por blocos pode ainda sofrer alterações.
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