CNU: governo esclarece processo de devolução da taxa de inscrição
Governo Federal publica esclarecimento sobre o processo de devolução da taxa de inscrição do Concurso Nacional Unificado (CNU).
Autor:Juliana Goes
Publicado em:30/08/2024 às 08:40
Atualizado em:30/08/2024 às 08:56
O Governo Federal publicou um esclarecimento sobre o processo de devolução da taxa de inscrição do Concurso Nacional Unificado (CNU). O comunicado foi feito na última quinta-feira, 29.
Conforme o governo, a devolução da taxa de inscrição do CNU começará a ser processada após a finalização da digitalização dos cartões de resposta, de modo a comprovar as ausências e presenças durante a aplicação das provas no dia 18 de agosto.
"As pessoas que solicitaram a devolução conforme as regras e prazos estabelecidos nos editais do CPNU deverão aguardar a conclusão desses procedimentos. A partir de então, o Ministério da Gestão comunicará os procedimentos para devolução", finaliza o comunicado.
Os pedidos de devolução da taxa foram aceitos entre os dias 5 e 7 de julho, por candidatos com residência no Rio Grande do Sul, que fariam a prova em outros estados, ou com residência em outros estados, que realizariam o exame no estado gaúcho.
O processo foi aberto após a data inicial das provas do CNU (5 de maio) ser alterada devido às enchentes no estado gaúcho, que levaram ao estado de calamidade pública na região.
Diante disso, as provas foram remarcadas, em todo o país, para o dia 18 de agosto.
Com a remarcação, o governo permitiu a devolução da taxa para beneficiar os candidatos que foram prejudicados com o adiamento das provas.
Na parte da manhã, os inscritos nos blocos de nível superior (1 a 7) responderam a 20 questões objetivas de Conhecimentos Gerais e a uma questão dissertativa de Conhecimento Específico.
Já nobloco de nível médio (8), os participantes fizeram 20 questões de múltipla escolha e uma redação.
No turno da tarde, para os blocos de nível superior (1 a 7), foram cobradas 50 questões objetivas de Conhecimentos Específicos.
Os candidatos no bloco de nível médio (8), por sua vez, tiveram que responder a mais 40 questões objetivas.
Para a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, a oferta de vagas poderá ser menor do que as 6.640 oportunidades da 1ª edição.
Segundo a chefe da pasta, o ministério tem feito uma análise e quer avaliar todos os efeitos positivos e o custo-benefício deste novo formato, que é inédito. Esse acompanhamento está sendo conduzido junto ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Após esse estudo, de acordo com a ministra Esther, será possível avaliar o que deu certo e se valerá a pena fazer um novo CNU em 2025.
Sobre a oferta de vagas, ela destacou que ainda não há um quantitativo fechado.
"Essa é uma variável relevante, mas a gente não fechou esse número. Claro que tem uma questão de custo-benefício. Não precisa ser 6 mil, pode ser menos. Mas o mais importante para a gente tomar a decisão final é fazer uma boa análise de tudo o que deu certo, do que precisa aprimorar."
A decisão sobre um novo CNU deve ficar para o final do ano, de acordo com a responsável pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
A fala de Esther Dweck foi registrada durante entrevista ao JOTA, publicada na manhã da última quarta-feira, 28.
Vale lembrar que, recentemente, Dweck chegou a informar que umnovo CNU poderá ser abertoaté março de 2025. A expectativa da ministra é que a 2ª edição possa ter as provas novamente aplicadas em agosto.
"A nossa análise é de que o ideal, se houver uma prova no ano que vem, seja em agosto. Por vários motivos, até por ser um ano depois da primeira edição. Achávamos que maio seria um mês tranquilo do ponto de vista climático, mas descobrimos que agosto é o melhor mês para o Brasil inteiro nesse aspecto", disse.
As informações foram repassadas no dia 15 de agosto, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra.