O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Rodrigo Agostinho, nomeou mais 132 aprovados no concurso Ibama para técnico ambiental, cargo de nível médio.
A lista dos nomeados por estado e região foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 17. A posse ocorrerá no prazo de até 30 dias.
Os técnicos ambientais serão lotados no Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A remuneração inicial será de R$4.965, incluindo gratificação GDAEM e o auxílio-alimentação de R$658.
As nomeações foram autorizadas em agosto pelo Governo Federal. Ao todo, o aval foi para convocação de 257 excedentes do concurso Ibama de 2021, para os cargos de analista administrativo, analista ambiental e técnico ambiental.
As primeiras nomeações para os cargos de analista já foram publicadas e, agora, foi a vez dos técnicos ambientais. O Ministério Público Federal (MPF) recomenda que o Ibama faça as convocações de acordo com a classificação por estado.
O Instituto já informou que vai acatar a recomendação e só usará a lista geral na hipótese de inexistência de aprovados na respectiva unidade da federação.
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Ibama nomeia novos técnicos ambientais aprovados em concurso
(Foto: Divulgação)
O último concurso para o Ibama teve edital divulgado em 2021. Foram abertas, inicialmente, 568 vagas imediatas, sendo 432 para técnico ambiental, cargo de nível médio, e 136 para analistas, de nível superior.
O Governo Federal, por sua vez, decidiu nomear os 257 excedentes do concurso, sendo 24 analistas administrativos, 100 analistas ambientais e 133 técnicos ambientais.
A realização de um novo concurso Ibama está cada vez mais próxima. Para a autorização do próximo edital, duas etapas precisam ser cumpridas: a nomeação dos 257 excedentes da seleção de 2021 e a transformação de cargos.
Os excedentes já estão com processo de nomeação em andamento. Ao mesmo tempo em que o Projeto de Lei 4.426/2023, que transforma cargos do Ibama, avança no Congresso Nacional.
No total, o projeto prevê a transformação de 1.174 cargos de técnico administrativo (nível médio) em 519 cargos de analistas (366 para analista administrativo e 153 para analista ambiental, de nível superior).
O Ibama pede autorização para um novo concurso com 2.400 vagas. Desse total, 900 são para analista administrativo e 1.500 para analista ambiental. Ambas exigem graduação em qualquer área e oferecem salários iniciais de R$10.393,72, incluindo gratificações e o auxílio-alimentação de R$658.
Como o governo federal tem uma preocupação grande com a área Ambiental, a expectativa é que o novo concurso seja autorizado no próximo ano.
Em entrevista exclusiva à Folha Dirigida por Qconcursos, em Brasília, o diretor de Planejamento, Administração e Logística do Ibama, Gustavo Henrique Moreira Alvares da Silva, revelou que já existe uma comissão interna no Ibama trabalhando no conteúdo programático das provas do novo concurso.
Essa comissão também atua para definir a alocação da nova força de trabalho. Ou seja, em quais áreas há maior necessidade de servidores.
“O concurso será nacional, com possibilidade de trabalho nas 27 unidades da federação. Lembrando que temos uma carência grande na Amazônia, precisamos de pessoas trabalhando na região. Mas isso não significa que os estados de outras regiões não serão contemplados. Muito pelo contrário. Hoje, no Ibama, temos uma carência grande em todas as unidades da federação”, disse Gustavo.
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, também reforçou a realização de um novo concurso para o Ibama. Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no dia 9 de julho, ela afirmou que o edital será autorizado em breve.
Esther relembrou que o fortalecimento do quadro funcional do Ibama é um pedido frequente do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em coletiva de imprensa no dia 16 de junho para anunciar mais de 4 mil vagas em concursos federais, Lula ligou para a ministra cobrando vagas também para o Ibama, que não foram incluídas no primeiro momento.
“O presidente me cobrou, ao vivo, praticamente. Eu estava na coletiva de imprensa de anúncio de concursos e ele me ligou e falou que faltavam duas áreas que não estavam lá realmente e vão sair em breve. (...) Ele cobrou muito Ibama. Eu expliquei que já tinha um concurso em aberto, mas a gente vai fazer um novo”, garantiu a ministra responsável por analisar e autorizar os novos concursos federais.
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