Exclusivo! Veja órgãos pré-confirmados no Concurso Unificado

Lista aponta quais órgãos estão pré-confirmados no Concurso Nacional Unificado, com provas previstas para 2024. Confira!

Concursos Previstos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:12/09/2023 às 12:53
Atualizado em:14/09/2023 às 17:14

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) realiza, nesta semana, as reuniões finais com os órgãos para verificar quais irão aderir ao Concurso Nacional Unificado (CNU)


Fonte ligada à organização da seleção revelou, com exclusividade à Folha Dirigida por Qconcursos, a lista de órgãos que estão pré-confirmados. Confira a seguir:

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística);
  • MTE (Ministério do Trabalho e Emprego - vagas para auditor-fiscal do Trabalho AFT);
  • ATPS (Analista técnico de políticas sociais);
  • ATI (Analista em Tecnologia da Informação); 
  • EPPGG (Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental);
  • APO (Analista do planejamento e orçamento, vinculado ao Ministério do Planejamento);
  • MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação);
  • CVM (Comissão de Valores Mobiliários); e
  • Agências Reguladoras (é possível que nem todas estejam no CNU).

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, confirmou na quarta-feira, 13, que as 900 vagas de auditor-fiscal do trabalho estarão no Concurso Nacional Unificado.


A lista oficial de quais órgãos participarão do Concurso Nacional Unificado deve ser disponibilizada ainda este mês de setembro, após a assinatura do documento de adesão.


Mesmo antes do prazo, alguns órgãos já adiantaram sobre a adesão ao CNU. É o caso do Ministério da Saúde e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).


Vale destacar que, até a assinatura do termo, os órgãos ainda podem esclarecer dúvidas e, assim, desistirem ou seguirem com sua participação no concurso unificado.


O IBGE, por exemplo, já apresentou questionamentos sobre as cidades para aplicação de provas e questões específicas para suas áreas de atuação. Desta forma, apesar de estar pré-confirmada, a autarquia ainda pode declinar da proposta. 


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MGI trabalha para concluir lista dos órgãos que participarão do CNU

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)


Quanto às agências reguladoras, o MGI está em negociação avançada, mas ainda não pode confirmar se todas irão aderir ao CNU. 


As agências reguladoras que receberam autorização para realizar novos concursos são: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


Além da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


A ANTT, por sua vez, já começou o processo para organizar seu próprio concurso e já adiantou os nomes das bancas organizadoras que estão em análise para contratação. Desta forma, é possível que a agência não ingresse no CNU.


Já a Anatel publicou no Diário Oficial da União de quarta, 13, que não participará do concurso unificado, sem prejuízo de que a agência possa participar de futuras etapas ou edições do novo modelo de seleção criado pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI).


A Anvisa também declinou da proposta e não irá aderir ao CNU. Veja os motivos aqui!

O que é o Concurso Nacional Unificado?

O Concurso Nacional Unificado (CNU) é uma proposta do Governo Federal para centralizar os concursos autorizados este ano para diferentes órgãos e entidades públicas. 


A ideia é ter um único dia de provas, no primeiro trimestre de 2024, com aplicação em cerca de 180 cidades pelo país, no estilo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 


A partir disso, o Executivo Federal pretende democratizar o acesso ao serviço público. A adesão ao Concurso Nacional Unificado, também chamado de “Enem dos Concursos”, é voluntária. Isto é, cada órgão ou ministério pode escolher se vai participar ou não da seleção nesse formato. 

"Não há imposição do Ministério da Gestão a nenhum órgão que tenha vagas autorizadas. Esse projeto só vai para frente se os órgãos acharem que é a melhor solução para seus cargos. O escopo total dos órgãos que irão aderir não está fechado", disse o secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso Cardoso, em transmissão ao vivo realizada no dia 1º de setembro.

Os membros do MGI, de modo geral, se mostram otimistas quanto à uma boa adesão ao Concurso Nacional Unificado. 


“Os órgãos e agências já procuraram o MGI para tirar dúvidas, apresentar sugestões. Estou bem otimista de que teremos uma boa adesão”, apontou a diretora de Provimento e Movimentação de Pessoal do ministério, Maria Aparecida Chagas Pereira. 

Como serão distribuídas as vagas do CNU?

A proposta do Concurso Nacional Unificado, também chamado de “Enem dos Concursos” é que as vagas sejam agrupadas em oito blocos temáticos:

  • Administração e Finanças Públicas;
  • Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação;
  • Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário;
  • Educação Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Políticas Sociais; Justiça e Saúde;
  • Trabalho e Previdência;
  • Dados, Tecnologia e Informação Pública; e
  • Nível intermediário.

As inscrições do CNU serão feitas no site da banca organizadora a ser contratada. A instituição também ficará responsável pela aplicação das provas. 


O MGI informou que ao realizar a inscrição, primeiro, o candidato deverá escolher entre um dos blocos temáticos. Em seguida, deverá indicar seu cargo/carreira por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco de sua escolha.

Como serão as provas do Concurso Nacional Unificado?

O Concurso Nacional Unificado terá apenas um dia de provas. Os candidatos deverão responder a:

  • questões objetivas com matriz comum a todos os candidatos;
  • questões objetivas sobre Conhecimentos Específicos de cada bloco temático;
  • prova discursiva sobre Conhecimentos Específicos de cada bloco temático.

A aplicação das provas objetivas e discursivas será em um único turno (com 4h30 de duração). Em seguida, será realizada a avaliação de titulação acadêmica e/ou experiência profissional pregressa, se necessário para o cargo em disputa.


Segundo os membros do MGI, o conteúdo programático e as disciplinas das provas só serão divulgados após o Ministério ter clareza de quais órgãos participarão do concurso unificado.


Porém, há assuntos com maior probabilidade de serem cobrados, como diversidades e inclusão, concernentes aos servidores atuais, de acordo com o MGI.


Os órgãos que, em seus planos de carreira, tiverem a exigência de provas específicas e cursos de formação, por exemplo, deverão realizar essas etapas adicionais. 

“Nesses casos, o órgão vai ter que realizar essa fase adicional. Os cursos de formação seguirão a mesma lógica”, disse o secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso.

Inicialmente, as provas do CNU estavam previstas para o dia 25 de fevereiro de 2024. Porém, o secretário de Gestão de Pessoas do MGI explicou que essa data era apenas uma estimativa e que a aplicação deve ocorrer em março. As datas fechadas, segundo ele, só estarão no edital publicado.


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