O documento funciona como um espelho do edital, trazendo informações como órgãos participantes, vagas, etapas e outros detalhes. Ele será utilizado no processo de escolha da banca.
É válido destacar que a chamada pública não exclui da disputa a Fundação Cesgranrio, organizadora da primeira edição. Ela ainda poderá ser escolhida, mas terá concorrência com outras bancas interessadas no processo.
Além disso, as provas, previstas anteriormente para agosto deste ano, deverão ocorrer somente em setembro ou outubro.
Segundo a ministra, os atrasos na elaboração do termo de referência, escolha da banca e concepção do novo edital, ocorreram devido à demora na aprovação do Orçamento, votado apenas no último dia 20.
"Eu tinha até falado que a minha ideia era tentar em março ainda soltar o edital. Na verdade, não era bem o edital, era o TR, que é o TR para um chamamento para as bancas. Então, a gente, em princípio, vai chamar de novo, para de novo avaliar. Eu não queria fazer isso antes da sanção da Lei Orçamentária, porque eu preciso ter um orçamento aprovado, ter o recurso bem definido do que a gente pode fazer de vagas de concurso", disse ao Metrópoles.
De acordo com a ministra, a ideia é apresentar as vagas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As propostas de alterações no cronograma do concurso também serão avaliadas.
"Então, eu quero bater de tudo com a Casa Civil e com o presidente. Mas ainda no início de abril, na primeira quinzena, a gente já deve anunciar", informou a ministra.
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Minstra Esther Dweck revela novos prazos para banca e provas do CNU 2025
(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Taxas do CNU 2025 e cidades de prova não devem mudar
Ainda durante a entrevista, a ministra revelou que o governo trabalha pela continuidade de pontos considerados positivos na primeira edição, como taxas de inscrição e locais de prova.
Na primeira edição do CNU, as taxas foram de R$60, para cargos de nível médio, e R$90, para os de nível superior.
"Mas a nossa expectativa é manter o valor das inscrições, porque a gente achou que foi um valor justo, que atraiu muita gente. E a gente sabe que tem as isenções, mas quem está acima da isenção muitas vezes não é que tem muito mais renda do que quem está dentro da isenção. Então, a gente acha que conseguir fazer uma taxa de inscrição abaixo da média foi um fator importante", disse a ministra ao Metrópoles.
Já em relação aos locais de prova, o concurso unificado contou com a aplicação em 228 municípios, o que não deve mudar para a próxima edição. A divisão de vagas por blocos temáticos também seguirá.
CNU 2025 poderá ter novidades pontuais
Se algumas coisas não devem mudar, outras porém estão em estudo, como o caso da realização de provas em apenas um dia.
De acordo com a ministra, a logística foi o "mais difícil". Por conta disso, é possível que o CNU 2025 tenha provas em dois dias, como ocorre no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
"No Acre, vocês vão lembrar que abriu, por conta de ser todo mundo na mesma hora, super cedo, Então, teve gente que teve que chegar às 5h para a prova. Então, do ponto de vista da logística, a gente está estudando o cenário com dois dias", disse.
A nova edição do CNU, no entanto, terá mudanças. Entre elas a possibilidade de uma prova extraordinária, como ocorreu na primeira seleção, após o adiamento das provas devido às chuvas no Rio Grande do Sul.
Segundo a ministra, caso 0,50% dos inscritos sejam afetados por condições adversas, para esse grupo será aplicada uma prova extra e para vagas excedentes. "A gente reservaria vagas para esse grupo", explicou.
Essa possibilidade ocorrerá porque, de acordo com a ministra, a isonomia da seleção não estará na questão, mas na concorrência das vagas, que terão a mesma base curricular.
Como a primeira edição do CNU está válida, o próximo Concurso Unificado terá vagas diferentes. Segundo a ministra, o quantitativo será menor, assim como o número de órgãos participantes, mas ainda sim justificável para uma seleção única.
Lista de órgãos participantes do CNU 2025 está em definição
Com as vagas ainda em definição, o Ministério da Gestão e Inovação deve conseguir a adesão de um número de órgãos que justifique o processo de forma unificada.
Apesar de a lista de órgãos deste ano ainda não ter sido confirmada, alguns já adiantaram sua participação no Concurso Unificado. Foram eles:
O Ministério da Saúde, por sua vez, revelou que avalia a possibilidade de participar da edição do CNU em 2025. A pasta tem autorização para preencher 319 vagas efetivas.
As novas carreiras transversais também estarão no próximo concurso unificado, segundo a ministra Esther Dweck, assim como a área Administrativa.
A Polícia Federal, que tem aval para cargos da área Administrativa e da área Policial, já informou que não participará do CNU e realizará seus concursos de forma separada.
Oferta esperada é entre 3 mil e 3.500 vagas
Com o Orçamento aprovado pelo Congresso, o MGI irá verificar quais outros concursos federais poderão ser autorizados este ano.
Em entrevista exclusiva ao Qconcursos Folha Dirigida, o secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso Cardoso Júnior, explicou que os órgãos enviam anualmente pedidos de novos concursos. No entanto, por conta da capacidade orçamentária, nem todos poderão ser atendidos.
Aqueles órgãos que tiverem aval para novos concursos serão convidados a participar do CNU 2025. O secretário José Celso acredita que o concurso terá oferta em torno de 3 mil vagas, metade do oferecido na primeira edição.
"Está em aberto um conjunto de vagas que estão previstas de serem autorizadas em 2025. Tudo somado, a gente acredita que pode conseguir reunir algo como 3 mil, 3.500 vagas para realizar uma segunda edição do concurso unificado".
Em nota enviada à reportagem, o MGI informou que todas as informações do CNU 2025 serão anunciadas em breve, após definição interna.
"Todas as informações relativas à segunda edição do CPNU serão oportunamente comunicadas quando estiverem definidas, assim como anúncios de outros concursos. Até o momento, a informação oficial é que a segunda edição do concurso será realizada, como já antecipado pela ministra da Gestão".
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Primeira edição do CNU foi homologada
Os resultados finais da primeira edição do CNU foram homologados no dia 7 de março para todos os oito blocos temáticos. Os documentos foram publicados no Diário Oficial da União, contemplando os cargos que não têm curso de formação.
A próxima etapa, agora, será a chamada dos aprovados. Com a aprovação do Orçamento de 2025, o Ministério da Gestão espera que as convocações comecem entre o final de abril e o início de maio.
A primeira edição, aberta em 2024, ofertou 6.640 vagas para diferentes órgãos e autarquias do Poder Executivo Federal, abrangendo carreiras de níveis médio e superior.
O Concurso Nacional Unificado é uma iniciativa pioneira do Governo Federal para o recrutamento de novos servidores.
Nesse modelo, foi possível se candidatar a diversas carreiras dentro de um mesmo bloco temático, pagando apenas uma taxa, o que ampliou a concorrência.
Outra inovação foi o aumento dos locais de prova. Os exames do CNU foram realizados no dia 18 de agosto, em mais de 200 cidades do país.
Antes, a maioria dos concursos federais era feita apenas nas capitais dos estados e no Distrito Federal, ou exclusivamente em Brasília DF.
